Pular para o conteúdo principal

MÉDI


JÁ QUE FALAMOS EM VÍCIOS, GOSTARIA DE REVELAR O MEU ÚNICO, QUE TENHO DESDE GAROTINHO: A REVISTA "MAD". ACHO QUE JÁ FALEI DELE NA ANTIGA ENCARNAÇÃO DESSE BROGUE, MAS COMO A REVISTA VOLTOU, PELA QUARTA VEZ, NÃO RESISTI.

FOI A "MAD", JUNTO COM OS FILMES DE MEL BROOKS, QUE AJUDOU A DESENVOLVER O MEU ESPIRITO CRITICO/SATIRICO. TODO O RESTO FOI CONSEQUENCIA. ADORAVA LER AS SATIRAS DE CINEMA E AS CHARGES QUE, PARA A ÉPOCA, ERAM BEM OUSADAS. TIPO, LER A "MAD" NA ESCOLA PODIA DAR ATE SUSPENSÃO. ERA ALGO SUBVERSIVO.

A REVISTA VOLTA A SER PUBLICADA NO BRASIL PELA QUARTA VEZ, DESDE 1974, DESTA VEZ PELA PANINNI COMICS (JA FOI DA EXTINTA VECCHI, RECORD E MYTHOS). E, MAIS UMA VEZ, NÃO CONSIGO PARAR DE COMPRAR ESSA JOÇA. NEM QUE SEJA PARA PASSAR O TEMPO QUANDO ESTOU DESPACHANDO COM O SR. BARROSO. É PRA ISSO QUE ELA SERVE, NA MAIORIA DAS VZS (RS)

*NA "FOTO", O MASCOTE DA REVISTA DESDE QUE ELA SURGIU NOS EUA, NOS ANOS 50, O PRIMO PERDIDO DE GEORGE W. BUSH, ALFRED E. NEUMAN, Q N SE PREOCUPA COM NADA...

Comentários

  1. Com a MAD eu começava a rir desde a seção de cartas dos leitores. Tinha alguns exemplares emprestados por um primo mais velho. Coisa das antigas, década de 70. Os caras davam um jeito de sacanear até a ditadura. Com o passar dos anos (e de editoras) a qualidade foi caindo. Não acompanhei a ressurreição da revista depois da Record.

    ResponderExcluir
  2. Quando eu era criança um tio colecionava, final dos 80, adorava, ria muito.

    ResponderExcluir
  3. poize, a mad ja fez mais sentido e teve la a sua importancia. qndo surgiu, nos anos 50, foi uma coisa totalmente vanguarda e inovadora, nao existia nenhuma revista igual. tanto que o formato e o projeto grafico da revista mudava todo mes. e ela foi recusada pelo codigo de etica. so a partir dos anos 60 e que ela ganhou o formato que tem ate hj. e revelou nomes como aragones, prohias, mort drucker, don martin, dave berg, jack davis, mais recentemente peter kuper, bill wray e os imortais wallace wood e bill elder, os melhores desenhistas de satiras de todos os tempos. aqui, nos anos 70 e 80, era como uma espécie de pasquim dos menores de idade, so os moleques mais espertos liam a mad (rsrs). já o programa mad tv é meio fraco...

    ResponderExcluir
  4. Um dos ápices de minhas aventuras no segmento da Literatura Barrosa foi qdo vi meu colega de classe em N. Yguacu WELBERSON DE LIMA SOARES na CA-PA da revista.

    foi demais!
    Inacreditável!
    Ver o cara no Jô não foi tão impactante! abs

    ResponderExcluir
  5. off: ronalveco leva lebre por gata (me engana que ele nao sabia) e os grandes jornais nao dao nada grande na capa (so os populares), depois os travecos desmetem tudo (levaram um bom por fora, claro) e agora os grandes jornais estampam na capa que o cara se arrependeu e a noiva ta gravida. nada como ter dinheiro...

    ResponderExcluir
  6. A Mad era importante demais pra mim na fase da puberdade e tal , (mas li ate uns 16 , 17) . Gostava mto das sátiras dos filmes , que além de excelente arte , me despertou a curiosidade para mtos filmes , e tinha um contexto meio anti americano light, que não entendia mto claramente , mas gostava. Sim , era subversivo ! Lia escondido da minha mãe quando moleque , guardava junto com as revistinhas de sacanagem. O Sergio Aragonés é um grande Cartunista , assim como o Al Jaffe , e aqui tinhamos o magnífico Ota , que dava um tom punk pra parada .

    ResponderExcluir
  7. vader, o ota continua sendo, ate hj, o editor local da mad, desde a primeira fase da revista. esta de volta com a nova fase da pannini. al jafee e aragones continuam ativos com as marginais e dobradinhas, mas a maioria dos cartunistas originais, como don martin, prohias e dave berg, ja bateram as botas e reaparecem em reprises e material de arquivo...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

DANCETERIA, UMA MODA FUGAZ

POR CONTA DO POST ANTERIOR (QUE ERA SÓ SOBRE CLUBES ALTERNATIVOS QUE MARCARAM A NOITE CARIOCA), ME PERGUNTARAM SOBRE OUTRAS CASAS, QUE, NA VERDADE, ERAM DE SHOWS, DANCETERIAS. ENTAO, VAMOS LÁ, RELEMBRA-LAS. ANTES: VALE NOTAR QUE O NOME 'DANCETERIA' FOI IMPORTADO DE UMA CASA QUE TINHA ESSE NOME EM NOVA YORK, NOS ANOS 80. ALGUEM TROUXE PRA CÁ (ACHO QUE COMEÇOU POR SP) E ACABOU VIRANDO SINONIMO DE UM TIPO DE LUGAR, QUE MISTURAVA PISTA DE DANÇA COM UMA ATRAÇÃO AO VIVO NO MEIO DA NOITE. METROPOLIS = A PRIMEIRA COM ESSAS CARACTERISTICAS NO RIO FOI A METROPOLIS, EM SAO CONRADO, QUE, ASSIM COMO O CUBATÃO, TBM ABRIU NA SEMANA/MES EM QUE ACONTECIA O PRIMEIRO ROCK IN RIO, JANEIRO DE 1985. COMO O NOME INDICA, SEU LOGOTIPO E SUA DECORAÇÃO IMITAVAM O ESTILO DO CLASSICO SCI-FI DE FRITZ LANG, INCLUSIVE COM PASSARELAS NO MEIO DELA, QUE REMETIAM ÀS PONTES MOSTRADAS NO FILME. SÓ QUE TUDO COM NEON, CLARO. A METROPOLIS FOI PALCO DE MUITOS SHOWS DE BANDAS QUE NAO FAZIAM O PERFIL DO CIRCO VOADOR, PQ ...

BAYAAABAAA!

A TV ITALIANA LEMBRA A TV BRASILEIRA DOS ANOS 70, 80 UMA COISA MEIO SBT NOS PRIMÓRDIOS (TVS) OU TV CORCOVADO (PRE-CNT). É MUITO RUIM E SÓ PASSA COISAS ANTIGAS. O CURIOSO É QUE AS RADIOS LA SAO MAIS LEGAIS DO QUE AS DAQUI, MAIS VARIADAS (TEM ATE UMA VIRGIN RADIO, DE ROCK EM GERAL). MAS A TV LOCAL É DO ARCO DA VELHA. LOGO QUE CHEGO NUMA CIDADE DOU GERAL NO LINEUP DE AUDIO E VIDEO. EM ROMA, ACHEI UM CANAL DEDICADO AOS LANCES JAPAS, A NEKO TV, MAS QUE, CURIOSAMENTE, EXIBIA 'BIGFOOT & WILDBOY', SERIE TRASH DA DUPLA SID & MARTY KROFT (ELO PERDIDO), QUE ROLAVAQUI NO SBT. ATE AI, TUDO BEM. MESMO NAO SENDO JAPA, FAZIA SECULOS QUE NAO VIA AQUILO (AQUI, PÉ GRANDE E GAROTO SELVAGEM). ACONTECE QUE, PELOS PRÓXIMOS CINCO DIAS QUE PASSEI NA CIDADE, O CANAL SÓ EXIBIA O MESMÍSSIMO EPISÓDIO DA PARADA (AQUELE EM QUE APARECE UM SOSIA DO PÉ GRANDE), EM VARIOS HORARIOS! LIGAVA A TV PELA MANHÃ, TAVA LÁ. CHEGAVA DA RUA A NOITE, DE NOVO, A MESMA COISA. O GRITO DE GUERRA DO BIGFOOT, BAYAAABAA! A...

UM BELO FILME DE VINGANÇA!

  Nesta semana, chega aos cinemas brasileiros um concorrente do Oscar nas categorias principais: filme, atriz e direção, entre outras. “Bela Vingança” (“Promising Young Woman”), desde já um dos melhores e mais perturbadores filmes do ano.   Tanto o trabalho de atuação e entrega de Carey Mulligan (como a perturbada Cassandra), como a direção firme de Emerald Fennell (atriz de séries como ‘The Crown’ e ‘Killing Eve’, estreando na direção de longa, com muita competência), bem como toda a parte técnica do filme (além do bom roteiro, fotografia e som impecáveis) é irretocável. O resultado final é um dos mais formidáveis filmes de vingança já vistos. Carey Mulligan, como Cassie      Acompanhamos a tímida e frágil Cassandra, que apesar de já estar na casa dos 30 anos, ainda mora com os pais e não tem namorado (não que isso seja obrigatório, parece nos dizer a personagem, embora não os evite). E, mesmo tendo sido uma universitária com altas notas na cadeira que escolh...