Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2006

Alguns livros... e um filme

*por falta de tempo, aqui vai post compartilhado com o blog do RF: Às vzs é bom dar uma folga para os ouvidos e azeitar os olhos e alimentar a mente. Daí, os livros. Li o "Dr. Roni e Mr. Quito", no qual Scarlet Moon conta a vida de seu irmão, Ronald Chevalier, um dos últimos malucos geniais da cena carioca. O último, de fato, pra mim, foi o Wally Salomão, com quem tive a chance de trabalhar num projeto em 2000. Ambos eram pessoas que falavam o que dava na telha, mas com base. Hj em dia as pessoas não sabem falar, reclamar, criticar, elogiar, pensar, pq lhes falta humor, estofo e inteligência (p ex, aprendi mais sobre jornalismo lendo Paulo Francis do que em toda a faculdade). Nem tanto é um romance ou bio, mais um apanhado de fatos sob os olhos da mana, que também é uma pessoa brilhante, sagaz e gentil. E uma das minha idalas qndo tinha 10 anos. Po, uma mulher chamada Scarlet Moon! "Debaixo das rodas de um automóvel" é uma coleção de sonetos escritos pelo maluco bel

Marca forte

a primeira vez na vida que quis trabalhar realmente num lugar foi qndo fui a londres a prima volta numa viagem mochilão em fins dos 80s e conheci a loja da rough trade, em notting hill (130 talbot rd). era um sonho. uma loja bacana, com discos, atendentes, decoração, camisetas, tudo perfeito para um boy-man indie pos-punk. melhor ainda qndo fui visitar os escritorios da gravadora, longe do centro, não me lembro mais a área. fiquei maravilhado em ver só galera trabalhando, desde aos que pilotavam as empilhadeiras a quem o atendia no escritorio, so tinha maluco furado, pintado, arrepiado, nadave com os engravatados das gravadoras. e vc sentia q todo mundo tava ali por amor. era auge da acid house, os smiths ja tinham acabado, eles tentavam achar alguma coisa nova pra manter a gravadora - que havia crescido demais - nos eixos. infelizmente, isso nao aconteceu. mas a lojinha de notting hill permaneceu. e ta fazendo trinta anos. e para comemorar lançaram uma edição especial com dois cds e u

PEDAÇOS DE COISAS QUE EU GOSTO

DEPOIS DE NADA PROCURAR, CANSADO DE OUVIR SEMPRE VARIAÇÕES SOBRE UM MESMO TEMA, EIS QUE FINALMENTE OUVI OUTRO MELHOR DISCO DO ANO (JUNTO COM O DOS RACONTEURS), EM MINHA OPINIÃO, CLARO. "PIECES OF THE PEOPLE WE LOVE", DO RAPTURE. E OLHA QUE NUNCA FUI FÃ DA BANDA, QUE FEZ UM DISCO DE ESTRÉIA BACANINHA EM 2003, "ECHOES" (GOSTAVA DE UMAS DUAS OU TRÊS MÚSICAS E SÓ), E UM SHOW NO TIM FESTIVAL QUE ACHEI IRRITANTE (ANTES DELES TINHA TOCADO OS WHITE STRIPES, BEM MELHOR, NAQUELA OCASIÃO). MAS, DESDE QUINTA-FEIRA, NÃO PÁRO DE OUVIR O NOVO CD, QUE, INCLUSIVE, JÁ FOI LANÇADO AQUI PELA UNIVERSAL. ELE É A MATERIALIZAÇÃO DOS SONHOS MAIS PSICODÉLICOS DOS CHEMICAL BROTHERS, SÓ QUE TODO FEITO À BASE DE BAIXO, GUITARRA E BATERIA (E CONGAS) ORGÂNICOS. OS CARAS DE NOVA YORK CONTARAM DESTA VEZ COM A MÃO MÁGICA DE DANGER MOUSE (GORILLAZ E GNARLS BARKLEY), QUE PEGOU O POSTO DO JAMES MURPHY DO LCD SOUNDSYSTEM/DFA, QUE HAVIA CRIADO TODA A SONORIDADE DISCO-PUNK QUE CARATERIZOU O SOM ORIGINAL D

LAGER LAGER LAGER!!!

tem alguns momentos de minha vida que considero marcos, levando em conta que ela é quase toda norteada por música. tipo, a primeira vez que ouvi o primeiro disco do clash e minha vida mudou. a primeira vez que ouvi o primeiro pixies e tudo fez sentido de novo. o show do nirvana no rio, especie de fim de um ciclo (punk is dead?). e o show do underworld, num festival/rave na irlanda, em 98. outro fim de ciclo. a geração rave morria ali pra mim (que tinha ido a minha primeira rave quase dez anos antes, em londres), ao mesmo tempo em que ganhava o mainstream mundial. ouvir ´born slippy' no meio de um monte de irlandeses seriamente bebados, gritando em coro "lager, lager, lager!!!" e rolando na lama, foi equivalente a minha mae ouvir o mick jagger cantando "satisfaction" nos anos 60, qndo aquilo fazia sentido. e, assim como nao fui ver o show sell out dos pixies em curitiba (e só vi os pistols na apoteose ha alguns anos por obrigação de trabalho), tbm nao vou ver o u

Nú órda...

Uma amiga minha que tá em Londres viu o show do New Order lá. Então, aqui vai o relato, pra quem vai ver no Rio ou já viu em SP (Vander?): >Se o show do Rio for como o penúltimo de Londres, que rolou no Wembley Arena no último dia 27, o público pode esperar por dois shows, um do Joy Division e outro do New Order. Os primeiros 30 minutos foram uma homenagem à época em que Stephen Morris, Peter Hook e Bernard Sumner dividiam o palco com Ian Curtis. Provavelmente esse foi um dos maiores sets contínuos de Joy Division já tocados pelo New Order. A música que abriu o show foi "She's lost control". Daí por diante, o público ouviu "Shadowplay", "These days", "Transmission", "Love will tear us apart" e "Atmosphere". Somente então, Bernard Sumner quebrou o transe coletivo para falar: "agora vamos tocar um pouquinho de New Order". > E assim, o grupo "entrou" no palco para tocar músicas da banda. Mas para que

meeting of styles

Esse finde na cidade tá rolando a etapa brasileira do evento de grafite internacional Meeting of Styles ( http://www.meetingofstyles.com/ ). A festa de abertura foi sexta (10/11) na galeria Severo 172 (a primeira do Rio toda voltada para o grafite) e a principal exibição dos artistas está acontecendo até domingo (12) nos muros internos e externos da Cruzada São Sebastião, no Leblon. Passei lá neste sábado à tarde para dar uma conferida nos trabalhos. E tá ficando muito bacana. Só vai estar tudo completo no domingo à noite. Tem grafiteiro de tudo quanto é parte do Brasil, América do Sul e do mundo (gente da Argentina, Holanda, Dinamarca e até da China). Daqui, tem desde lendas como Acme e a galera do Fleshbeck Crew, até nova geração, como o Gaz. Ao longo do corredor da cruzada existem DJs botando sons diversos (do dub ao funk) e a parada quase parece uma feira, com muita gente circulando, além dos moradores do lugar. O evento se encerra no domingo à noite com shows de MCs e o que mais p

VIDEO GAMES LIVE

Esse é o nome do evento que vai fazer gozar de alegria os fãs de videogames em geral. A parada rola domingo, às 20h, no claro hall. Mas que diabos é isso? Dois caras americanos, Jack Wall e Tommy Tallarico, fundaram, há alguns anos, um site sobre trilhas de games (ambos são compositores do ramo) que acabou evoluindo pra idéia da orquestra, que estreou ano passado com show no Hollywood Bowl. Desde então, eles passaram a excursionar pelo mundo com o lance, e esta semana passam, pela primeira vez, pela sulamérica e brazilis. Sábado, o lance rola no via funchal (sp) e dia seguinte taqui. Entrevistei o jack (que criou a trilha de "Myst") pro Rio Fanzine da semana. E ele aproveitou e passou o setlist, avisando que o concerto dura duas horas (com intervalo), tem participação do pianista tommy leung e interação com a platéia. U-hu! Set List Vídeo Games Live: 1) Classic arcade 2) Metal Gear Solid 3) Castlevania 4) God of War 5) Space Invaders 6) Beyond Good & Evil 7) Medal of Hono