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UM BELO FILME DE VINGANÇA!

  Nesta semana, chega aos cinemas brasileiros um concorrente do Oscar nas categorias principais: filme, atriz e direção, entre outras. “Bela Vingança” (“Promising Young Woman”), desde já um dos melhores e mais perturbadores filmes do ano.   Tanto o trabalho de atuação e entrega de Carey Mulligan (como a perturbada Cassandra), como a direção firme de Emerald Fennell (atriz de séries como ‘The Crown’ e ‘Killing Eve’, estreando na direção de longa, com muita competência), bem como toda a parte técnica do filme (além do bom roteiro, fotografia e som impecáveis) é irretocável. O resultado final é um dos mais formidáveis filmes de vingança já vistos. Carey Mulligan, como Cassie      Acompanhamos a tímida e frágil Cassandra, que apesar de já estar na casa dos 30 anos, ainda mora com os pais e não tem namorado (não que isso seja obrigatório, parece nos dizer a personagem, embora não os evite). E, mesmo tendo sido uma universitária com altas notas na cadeira que escolheu (medicina), preferiu
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COBRA KAI: A SÉRIE MAIS BACANA DA TEMPORADA

     Não sou muito fã de prequels ou de remakes, mal tolero reboots. É preciso ter a ‘manha’, para fazer esse tipo de coisa funcionar. Felizmente, ‘Cobra Kai’, série lançada no YouTube, há dois anos - cuja terceira temporada já chegou ao Netflix - dribla tudo isso muito bem.  Esta continuação temporã de ‘Karatê Kid’ (filme teen de 1984, que, de modo bem simplório, misturava romance e artes marciais), transformou o ator Ralph Macchio (Daniel-san) e seu mestre, o oriental Senhor Miyagi (Pat Morita, já falecido), em ícones pop, é muito bacana. Por conta do sucesso do primeiro, o filme teve duas sequencias. Nos anos 90, voltou com Miyagy treinando uma menina (Hillary Swank) e, recentemente, teve remake, com um dos filhos de Will Smith (um dos produtores da série).      ‘Cobra Kai’, a série, se passa mais de 30 anos depois dos fatos mostrados no primeiro filme, quando Daniel LaRusso derrotou Johnny Lawrence (William Zabka), num campeonato de karatê. Neste corte de tempo, vemos que ambos

MOSTRA DE TERROR HAMMER NOS CCBBs DE RJ, SP E DF

      Com tantos canais de streaming por aí, ainda assim, é difícil achar algum filme de terror da produtora inglesa Hammer, especializada no gênero, que reinou suprema durante os anos 1960 e 70 (quem sabe, quando o HBO Max chegar ao Brasil, já que a Warner é dona do catálogo). Contudo, a mostra  Estúdio Hammer – A Fantástica Fábrica de Horror , que está em cartaz no CCBB-RJ desde o dia 6, exibirá 30 longas-metragens, produzidos entre as décadas de 1950, quando foram lançados os primeiros filmes de terror do estúdio, passando pelo auge nos anos 1960, até sua decadência nos anos 1970. No Brasil, vimos quase tudo, nos corujões da TV. O Estúdio Hammer era uma pequena produtora britânica de produção familiar que dominou o mercado global de terror e continua sendo altamente influente. A Hammer ressuscitou os ícones góticos descartados por Hollywood (sobretudo, os monstros da Universal) em filmes elegantes, sensuais e violentos que capturaram a essência da forma literária original. Embora

ROKU VS FIRE STICK: EMPATE TÉCNICO APERTADO

     Apesar de a maioria dos aparelhos de TVs vendidos hoje em dia virem com o recurso ‘smart’ (isto é, trazem embutido aplicativos diversos), com o tempo, os aplicativos ficam defasados e as TVs param de atualizar seus sistemas operacionais. E, trocar de aparelho, se for só por isso, pode sair muito caro.   Então, é nestas horas que ter um stick de streaming ajuda bastante. São aparelhinhos que trazem embutidos uma quantidade enorme de aplicativos diversos, que podem ser conectados em qualquer modelo de TV - contanto que estas tenham inputs HDMI e USB - e que são atualizados constantemente. Os mais populares disponíveis no Brasil são o Fire TV Stick, da Amazon, e o Roku Express, da Roku. Ha também no mercado o MI Stick, da Xiaomi (o mais caro), além do novo modelo do Google Chromecast. Estes dois últimos, usam o sistema Android TV, que dá acesso a Play Store (ou seja: mais variedade de apps,como o Kodi ). E, usam o Google assistente para comandos de voz.      Estes devices, trazem e

THE COTTON CLUB ENCORE: ALL THAT JAZZ!

  Enquanto todos estão falando da nova versão para ‘O Poderoso Chefão, parte III’ (que, agora, se chama ‘Mario Puzo´s the Godfather, coda: the death of Michael Corleone’), que foi relançado nos cinemas na semana passada (trazendo uma nova edição, com e início e finais diferentes) e vai sair em VOD estes dias, descobri, lendo uma entrevista do diretor Francis Ford Coppola, no 'Vulture', que, ano passado, ele também deu uma nova chance para o seu misto de musical e filme de gangster ‘The Cotton Club’ (1984), que, na época de seu lançamento, teve problemas de distribuição e edição. E flopou.   Richard Gere e Diane Lane: rola química boa entre os dois     O resultado, foi um filme mal ajambrado (muitos personagens e tramas, que não se complementavam a contento), que acabou por se tornar fracasso de bilheteria (custou $50 milhões, O QUE, NA ÉPOCA, ERA UM BOCADO, e não retornou nem a metade disso, internacionalmente), e do qual quase ninguém se lembra mais. Até porque, nos cinemas,