AD ASTRA: RUMO ÀS ESTRELAS Espaço, a fronteira final, dizia voz na abertura de ‘Star trek’, na TV. 50 anos depois, mal saímos da lua ainda, e estamos tentando ir à marte. Em ‘Ad astra: rumo às estrelas’, o diretor James Gray (‘Z: A cidade perdida’, 2016) nos leva um pouco mais longe: aos confins de nossa galáxia. É para lá que é enviado o astronauta Roy McBride (Brad Pitt), na tentativa de encontrar um veterano astronauta (Tommy Lee Jones) que foi dado como desaparecido, numa missão até Netuno. O desaparecido, é seu pai. Nesta jornada, íntima e pessoal (Pitt, em ótima atuação, digan de prêmios, é quase sempre o único em cena, perdido em seus pensamentos), Gray nos dá um filme que lembra, esteticamente, sci-fis clássicos dos anos 1970, até pela fotografia granulada. Os efeitos especiais são bons e discretos, e o que importa, verdadeiramente, é a trama. No caminho, vai nos acenando com referências que vão do clássico ‘2001’ a ‘O enigma de Andromeda’ (1971) e até