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Mostrando postagens de setembro, 2018

FREIRA VS PREDADOR

O verão americano findou. E, com ele, a leva de blockbusters, planejados especialmente para esta época de fartas bilheterias. e poucas novidades. a maioria do cardápio é composto de remakes, reboots, novos capítulos de velhas series, e assim por diante. Os dois últimos grandes títulos lançados foram 'o predador' (the predator) e 'a freira' (the nun). o primeiro, a principio, seria um reboot do sci-fi original de 1987, com arnold schwarzenegger. o segundo, é mais um capítulo dentro da saga de terror 'the conjuring' (invocação do mal), um dos melhores títulos recentes do gênero. cria da fábrica James Wan de fazer dinheiro e sustos. Ladies first: 'a freira' é um bem feitinho filme da fábrica do casal Warren (os colecionadores de itens sobrenaturais, do primeiro filme). emula bastante as produções da hammer, dos 60s/70s, em atmosfera (se passa nos anos 50, antes de todos os demais desta timeline, que conta também com os da boneca annabelle). contudo

PARA ADULTOS. MAS, NÃO TANTO ASSIM...

Depois que passam os filmes de férias, começam a chegar aos cinemas do Brasil, filmes para o público adulto (não eróticos, mas proibido para menores). Três deles, estreiam nesta quinta: UM PEQUENO FAVOR/A SIMPLE FAVOR Num subúrbio de Nova York, os universos de uma mãe travada (Anna Kendrick, muito boa) e de uma descolada (Blake Lively, linda), colidem. Com o súbito sumiço da bonitona, a outra resolve investigar, por conta própria. Acaba desenrolando uma teia com detalhes escabrosos do que jamais imaginaria. Por conta disso, sua vida muda de forma drástica.  Com este ‘A simple favor’, o diretor Paul Feigg (do fracassado remake de ‘Ghostbusters’) conseguiu transformar o que seria mais uma comédia corriqueira feminina, numa espécie de thriller noir (ainda que bem colorido), que remete tanto a Hitchcock (nos letreiros ao estilo Saul Bass) quanto ao clássico francês ‘As diabólicas’, de H. G. Clouzot (inclusive, citado no filme). Como é uma comédia para adultos, situações e pala

CORTANTE E EXCITANTE

Com a popularização, cada vez maior, de serviços de streaming, como Netflix e Amazon, fomos nos acostumando a fazer maratonas de filmes e séries (o que os gringos chamam de “binge watching”). Porque as séries estão (quase) todas lá, completas. E os filmes podem ser vistos a qualquer momento. E tome fins de semana vendo tudo de uma vez de seu programa favorito, sem ter de esperar. É um outro jeito de consumir produção audiovisual (o streaming de música também permite visitar discografias inteiras, de quase qualquer artista). Muito diferente de como nossos avós assistiam aos seriados nos cinemas (um capítulo por semana, antes do filme principal, durante meses!), como nossas mães assistem a novelas (um capítulo por vez, todo dia). Não há mais o cliffhanger, o momento clímax, que nos deixava pendurados (daí o nome em inglês) até a próxima semana, para ver o que aconteceria com o herói - como na série do Batman da TV e outros programas da época, anos 1960, 1970. Daí que foi “à mo