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Mostrando postagens de maio, 2008

a primeira vez

Tava vendo uma reprise do show do Jools Holland no Film&Arts, quando ele perguntou pra KT Tunstall qual foi a primeira coisa que ela ouviu que a fez tomar gosto pela música (ela tinha dito antes ao Jools que nunca teve influencia caseira na carreira, ja que ninguém em sua casa ouvia música de especie alguma, diferentemente de Amy Winehouse, p ex, que foi influenciada pelos discos de jazz e soul do pai). Então, ela pensou e tascou: uma fita da Ella Fitzgerald, quando tinha uns 8 ou 9 anos. Ela disse que até hj imita a cantora, embora a sua voz não seja parecida. Enquanto ela respondia, pensei: qual foi a música que me despertou e me levou a esse caminho? Não consegui lembrar, já que, desde cedo, acho que até ainda no útero, Beatles sempre foi a trilha sonora de minha mãe. Meu pai ouvia mpb, mas não com tanto afinco quanto mama devorava os fab four, bem como tbm Elvis e Jovem Guarda. Mas eu acho que o(s) primeiro(s) disco(s) que me deram um sacode foram: o primeiro do Clash, Led Zepp

Altoids! Altoids!

Conheci os Altoids em 2001, em Los Angeles. Meu amigo que mora lá nunca deixa faltar uma latinha no console do carro. Na volta, comprei um pack com tres sabores básicos (peppermint, o vermelho; wintergreen, o azul; e spearmint, o verde). Basicamente é uma balinha de sabor forte (e curioso) para dar um alô no bafo, na garganta, ou, para quem fuma, substituir o cigarro até a próxima chance de acender um. A verde tem gosto de pasta de dente. A azul lembra o drops garoto, só que mais forte. O vermelho é o melhor. queima na língua. Só que, de lá pra cá, o consumo do Altoids virou febre. Eles começaram a anunciar maciçamente na mídia (principalmente nas revistas de música e comportamento), deram um trato geral no site, criaram milhares de novos sabores (o de canela é ótimo, o de aniz/liquorice é horrível, tem uns azedos que vem em latas redondas, e até mesmo uns revestidos de chocolate, mais difíceis de achar, e até mesmo umas versões mini chiclets), passaram a vender em tudo quanto é ponto

Cosplay e coasmina

Já me chamaram duas vzs pra ser jurado de concurso de cosplay, mas nas duas nao deu pq eu tava trabalhando nos domingos. Agora, nao hesitei em aceitar a oferta de ser jurado do cosplay da mostra de anime e mangá do oi futuro, que foi neste domingo. Pra começar, a galera da oi nao devia ter acreditado na força da parada. Tanto que só programaram pra um dia, mas tiveram que começar no sábado, pela demanda. Quando cheguei la, por volta das 15h, a estreita rua dois de dezembro tava intransitavel, ninguem entrava mais no predio (tiveram que me buscar com segurança) e do lado de fora uma fila imensa ia quase ate a praia do flamengo. O produtor disse que ja tinham contabilizado mais de tres mil pessoas, sendo que uma galera chegou cedo, antes da parada abrir, as 8 da manhã! vale lembrar que no lugar os eventos são gratuitos. O lance em si é um divertido festival de bizarrices e humor, quase um desfile carnavalesco trash, com as pessoas empenhadas em representar da melhor maneira possivel o s

A ERA DA POSE

Da série, mais uma letra que vale conhecer, a de "Time to pretend" (tempo de fingir), do MGMT, que sintetiza bem o atual estado da pop music mundial, de um modo bem ironico, claro: I'm feeling rough, I'm feeling raw, I'm in the prime of my life.//Let's make some music, make some money, find some models for wives.//I'll move to Paris, shoot some heroin, and fuck with the stars.//You man the island and the cocaine and the elegant cars.//This is our decision, to live fast and die young.//We've got the vision, now let's have some fun.//Yeah, it's overwhelming, but what else can we do.//Get jobs in offices, and wake up for the morning commute.//Forget about our mothers and our friends//We're fated to pretend//To pretend//We're fated to pretend//To pretend. I'll miss the playgrounds and the animals and digging up worms//I'll miss the comfort of my mother and the weight of the world//I'll miss my sister, miss my father, miss my do

Warsaw Division

Chegam aqui, quase simultâneamente, o filme "Control", baseado em biografia escrita pela mulher do cantor Ian Curtis, do Joy Division; e também o documentário "Joy Division", obviamente sobre a banda. Ambos iam estrear juntos, essa semana, mas o doc acabou passando para 6 de junho. Vi "Control" na última mostra de cinema e depois revi baixado. Achei bacana, mas não me empolgou tanto. Como é baseado em fatos vivenciados pela esposa de Curtis, Deborah (interpretada pela ótima Samantha Morton), ele mostra mais o lado dela, claro, da mulher que casou cedo e que viveu à margem do sucesso efêmero da banda, já que não acompanhava as turnês, pois tinha uma filha bebê para cuidar. E ainda teve que dividir Ian com uma amante belga. Também vale pela curiosidade de conferir a estréia na direção do fotógrafo e diretor de clipes holandês Anton Corbjin, um dos primeiros a clicar o Joy (que começou como Warsaw) e o responsável pela identidade visual de bandas co

SPECTACULAR! SPECTACULAR!

Alguns posts abaixo falei pra vcs da comédia musical "Os produtores". Não sou fã de musicais, não daqueles brega espalhafatosos (minha escola é mais ópera-rock, tipo "Tommy", "Hair" e "Jesus Christ superstar"), mas gosto das versões mais pop do gênero, como "The producers" (de Mel Brooks, tô louco pra ver a versão da Broadway de "Jovem Frankenstein"), o "Spamalot" do Monty Python e o "Hairspray" (baseado em filme trash/cult de John Waters), pq tocam no meu lado de cinéfilo/fã de música, e envolvem canções menos grandiosas e com um pé no pop/rock. Mas há uma exceção nessa regra: "The sound of music", ou, "A noviça rebelde". Qndo criança, odiava esse filme. Freiras, violão, criancinhas, gente cantando em vez de falar? Que saco! (rsrsr) Mas, com o tempo, fui aprendendo a (des)gostar. Primeiro, pela historia de superação (real) da família von Trap, que fugiu do nazismo na Áustria e se estabe

SLAPT!

Não é melhor do que o primeiro, o imbatível "Os caçadores da arca perdida". Nem tão sombrio e pesado quanto o segundo, "No templo da perdição". Mas, com certeza, é bem mais quente e animado do que o último, "A última cruzada". Então, podem ficar sossegados que "Indiana Jones e o reino da Caveira de Cristal" é um filme que diverte e vale à pena, tanto para fãs, quanto para novatos. Assisti hoje cedo, numa cabine, meio reticente. Tinha medo que George Lucas cometesse um novo "A ameaça fantasma", aquele filme merda que retomou a saga de "Star wars" nesse século. Mas como era o Speilberg que tava no comando do chicote, o barbudinho não apitou muito. Ainda que ambos tenham mentido quando disseram que iam fazer um filme à moda antiga, sem o uso de muitos efeitos CGI. Mentira. Tem. E muito. Desde a primeirísisma cena. Mas estão a serviço da história. Também não faltam muitas (e boas) cenas de stunts. É o que se espera. A trama é absu

BROOKLYN SOCIAL SCENE

DE TEMPOS EM TEMPOS ACONTECE, QUASE MAGICAMENTE, O SURGIMENTO DE UMA LEVA DE ARTISTAS E BANDAS NOVAS, QUE VEM DA MESMA PARTE E CRIAM UMA CENA, UM MOVIMENTO ARTISTICO/MUSICAL. NO MOMENTO, O LUGAR MÁGICO DA VEZ É O BROOKLYN, EM NOVA YORK. ISSO ACONTECE, EM PARTE, PORQUE A GALERA CRIATIVA QUE HABITAVA O EAST VILLAGE, EM MANHATTAN, SE MUDOU PRO OUTRO LADO DA PONTE, PEGANDO O TREM F. APENAS UMA ESTAÇÃO E VC ESTÁ NO MEIO DO BROOKLYN DO AGITO, BEDFORD-STUYVESANT, WILLIAMSBURGH. PASSEI UM DIA LÁ NA MINHA ULTIMA ESTADA EM GOTHAM CITY E O CLIMA É CONTAGIANTE, VOCE ATÉ SENTE NO AR: AS MELHORES LOJAS DE DISCOS, CLUBES, GALERA, CAFÉS, TÁ TUDO LÁ NA ÁREA ABAIXO DO QUEENS, QUE JÁ TÁ ATÉ HYPADA. E A PARTIR DO LCD SOUNDSYSTEM E DA DFA RECORDS, NO COMEÇO DA DÉCADA, SEGUIU-SE UMA LISTA DE NOMES CRIATIVOS, COMO VAMPIRE WEEKEND, MGMT, HERCULES & LOVE AFFAIR, SANTOGOLD E MUITOS OUTROS, TODOS COM DISCOS EXCELENTES JÁ LANÇADOS, E AINDA O DUO MUSICAL DE HUMOR FLIGHT OF THE CONCHORDS, IGUALMENTE GENIAL. CO

body count

Como a gente aqui gosta muito de música, aqui vai uma geral nos gadgets de mp3 que usei e testei nos últimos dois anos. Poizé, antes, a gente usava um walkman só por anos a fio... iPod mini = minha entrada e provável saída no mundo dos iPods. não achava legal carregar aqueles tijolos e esperei aparecer algo menor e mais style. Esse parecia um sonho. Lindo, na medida certa, com acabamento em alumínio, embora com apenas 4 giga (logo depois saiu o de 8, claro). ponto fraco: bateria. mal durava cinco horas (prometiam oito) e, com alguns meses de uso, chegava a 4hrs no sufoco. além disso, dava tilt á tôa (uma amiga perdeu o dela com dois meses). resultado, em pouco mais de seis meses virou peso de papel. e a apple, claro, pra sacanear seus fiéis lançou o menor e mais estiloso nano, que, a essa altura, tbm já capengou (e a natureza que se dane com tanto lixo tecnológico produzido pelo evil Jobs). nota: 1 (só pelo visual) Creative zen Video = uma maravilha. com resolução 4vzs melhor do que

MORDENDO O TERROR

Minha última leva de filmes baixados foi temática: só terror DIARY OF THE DEAD = mais um filme de zumbi do mestre George Romero. Talvez o seu pior. É como um Cloverfield capenga. toda a ação é registrada por cameras digitais amadoras. Mas amador mesmo é o elenco. Passou no RioFan e vai direto pra vídeo. * 1/2 THE SIGNAL = ondas emitidas por sinais de TV e celular transformam as pessoas, do nada, em ferozes assassinos. parece filme japones, mas não é. é meio cabeça, mas dá para o gasto ** 1/2 THE COTTAGE (cabana macabra) = comédia inglesa de terror, com cenas escabrosas e uma trama que começa de um jeito e termina de outro totalmente diferente. Não chega perto de "shaun of the dead", mas tem lá seus momentos. Com o gollum Andy Serkis. ** TEETH (VAGINA DENTATA) = filminho muito bacana que veio de Sundance e pode virar cult. Garota religiosa e celibatária descobre que sua vagina tem dentes e arranca fora os membros de quem come ela forçadamente. elenco legal (só galerinha d

UPDATE/UPGRADE

AÍ, QNDO, FINALMENTE VC: - COMPROU UM PS2, SAIU O PS3 COM BLU-RAY... E VEM AI O PSP MAIS FINO E COM MAIS RECURSOS -TROCOU A TV COMUM POR UMA WIDESCREEN 32, SAIU A EQUIVALENTE EM LCD E MAIS BARATA - COMPROU UM DVD GRAVADOR, SAIU UM COM HD, E TOCANDO DVIX, QUE NAO ROLA NOS ANTIGOS - TROCOU SEU IPOD POR UM MAIOR, SAIU AQUELE COM CARA DE IPHONE E MAIS CAPACIDADE -MONTOU UM HOME THEATER, SAIU UM MODELO SEM FIO COM UPSCALING, DVIX E HDMI -COMPROU UM TOCADOR HD-DVD, ESTE MORRE E VENCE O BLU-RAY, E VC FICA NO PREJU - QUANDO É QUE FICAREMOS DESCARTÁVEIS?

INDY ROCKS!!!

POR CONTA DA IMINENTE ESTRÉIA DE "INDIANA JONES AND THE KINGDOM OF THE CRYSTAL SKULL", PEGUEI A MINHA CAIXA COM A TRILOGIA (QUE ESTAVA INTACTA, SÓ HAVIA VISTO OS EXTRAS E FEITO O TESTE THX) E REVI OS TRÊS FILMES EM DOIS DIAS: RAIDERS OF THE LOST ARK (CAÇADORES DA ARCA PERDIDA), "THE TEMPLE OF DOOM" (O TEMPLO DA PERDIÇÃO) E THE LAST CRUSADE/A ÚLTIMA CRUZADA. ELES SÃO A SINTESE DO BOM FILME DE AVENTURA. GEORGE LUCAS CRIOU O PERSONAGEM BASEADO NOS ANTIGOS SERIADOS SEMANAIS QUE ELE VIA NO CINEMA QUANDO PEQUENO, QUE SEMPRE ACABAVAM COM UMA CENA INCRIVEL, OS TAIS CLIFFHANGERS (ALIAS, FOI VENDO FLASH GORDON QUE ELE SE INSPIROU PRA FAZER STAR WARS, SÓ NÃO FEZ FLASH PQ NAO TINHA GRANA PROS DIREITOS, DAÍ, IMPROVISOU). O INDIANA JONES DE HARRISON FORD É FORMIDÁVEL, BEM COMO AS SITUAÇÕES, A DIREÇÃO DE SPIELBERG E A TRILHA DE JOHN WILLIAMS. TUDO FUNCIONA À PERFEIÇÃO. E VISTOS NO CINEMA, COMO EU VI, NO METRO, TELÃO DE 150 GRAUS E CÓPIAS 70 M/M, ERAM INCRIVEIS AOS OLHOS TANTO DE

MÉDI

JÁ QUE FALAMOS EM VÍCIOS, GOSTARIA DE REVELAR O MEU ÚNICO, QUE TENHO DESDE GAROTINHO: A REVISTA "MAD". ACHO QUE JÁ FALEI DELE NA ANTIGA ENCARNAÇÃO DESSE BROGUE, MAS COMO A REVISTA VOLTOU, PELA QUARTA VEZ, NÃO RESISTI. FOI A "MAD", JUNTO COM OS FILMES DE MEL BROOKS, QUE AJUDOU A DESENVOLVER O MEU ESPIRITO CRITICO/SATIRICO. TODO O RESTO FOI CONSEQUENCIA. ADORAVA LER AS SATIRAS DE CINEMA E AS CHARGES QUE, PARA A ÉPOCA, ERAM BEM OUSADAS. TIPO, LER A "MAD" NA ESCOLA PODIA DAR ATE SUSPENSÃO. ERA ALGO SUBVERSIVO. A REVISTA VOLTA A SER PUBLICADA NO BRASIL PELA QUARTA VEZ, DESDE 1974, DESTA VEZ PELA PANINNI COMICS (JA FOI DA EXTINTA VECCHI, RECORD E MYTHOS). E, MAIS UMA VEZ, NÃO CONSIGO PARAR DE COMPRAR ESSA JOÇA. NEM QUE SEJA PARA PASSAR O TEMPO QUANDO ESTOU DESPACHANDO COM O SR. BARROSO. É PRA ISSO QUE ELA SERVE, NA MAIORIA DAS VZS (RS) *NA "FOTO", O MASCOTE DA REVISTA DESDE QUE ELA SURGIU NOS EUA, NOS ANOS 50, O PRIMO PERDIDO DE GEORGE W. BUSH, ALFRED

24 anos...

...foi o tempo que aquela garota austríaca ficou presa num porão... Quando ela entrou na cela: -não existia telefone celular -ainda não tinha rolado o rockinrio -não tinhamos tv a cabo ou pc em casa. -muito menos internet, mp3 etc... -eu nem imaginava que ia ser pai -sequer conhecia ma babe -o rio fanzine não era nem uma idéia -o muro de berlim ainda estava de pé -alguns de vcs nem tinham nascido -completem os pontinhos................

Go Mifune, go?

Acabei de chegar da pré de "Speed Racer", a adaptação dos irmãos Wachowski pro clássico anime dos anos 60. Direto ao assunto? Não me impressionou muito, talvez só às minhas retinas. Pq o filme é um caleidoscópio, quase uma acid trip, muita cor e piscação e pouco conteudo. Sei lá, me deu até um certo sono... O começo é lento e meio chato e a gente demora um pouco a entrar naquela trip. As corridas em si não são muito emocionantes, pq são tão artificiais que não nos toca, talvez só mesmo a die hard fãs de games de última geração ou garotinhos. Só gostei mesmo de um rali que rola no meio do filme, totalmente inspirado num episódio em três capítulos do desenho. Essa parte foi bem fiel, e mesmo bem cartunesca, tem um pouco mais de emoção. Já na parte das atuações, como todo mundo tá contracenando com tela azul, ninguém se destaca. Emile Hirsch, que é um bom ator, não passa muita empatia como Speed. O macaco chim chim (zequinha) é bem mais simpático que os humanos. Bom, vou remoer

Preto no branco

Vc é do tipo de pessoa que deixa de ver um filme só pq ele é em preto e branco? Certa vez estava numa maratona do Estação e, quando chegou a hora do filme surpresa (que foi "Rumble fish"), os camaradas que tavam na minha frente, mal o filme começou, comentaram: "ih, é em p-b". Dito isso, foram embora. Deixaram de ver um dos maiores pequenos filmes de Coppola. Por puro preconceito. Nunca esqueci isso, pq fiquei muito revoltado com essa atitude imbecil. Digo isso pq, num espaço de poucas semanas, vi dois filmes em pb, lançados na safra 1950/51, que são dos melhores que já vi na vida: "A streetcar named desire/Uma rua chamada pecado" (o filme que fez a fama de Marlon Brando) e "All about eve/A malvada". Ambos os filmes são bons em todos os aspectos: roteiros soberbos, atuações incriveis, direção impecável, e tudo sem cor. "A malvada" até passa na TV a cabo colorizado, mas eu prefiro ver na fotografia original. Tbm vale destacar que, no ca

o som do som

Já comentei aqui com vcs algumas vzs, e acho que até ja falei disso no Rio Fanzine, sobre a péssima qualidade do som atualmente, por causa das compressões para tocadores de mp3 e pelo uso que a galerinha faz disso, ouvindo em caixas de som do pc e fones de ouvido, sem contar que alguns djs ainda tem a coragem de tocar cds com arquivos mp3 em suas festas, resultando em som lixo na pista (e ainda cobram entrada por isos, sequer compraram os discos). E, claro, ninguém reclama pq já estão acostumados com esse baixo padrão em casa. A mais recente edição da "Rolling stone" americana traz uma materia comprovando que a própria industria fonográfica está nivelando por baixo a qualidade dos cds (que, por si só, já tem o som pior do que o dos vinis, perdendo nas frequências mais graves). Ou seja: as gravadoras estão equiparando, equalizando os cds em taxas mais baixas, para que, qndo estes forem ripados para mp3, não darem tanta diferença para o ouvinte atual, que já está acostumado com

I scream for ice cream!

Se tem uma coisa que me tira do sério, no bom sentido, é sorvete. Adoro sorvete, assim como tem gente que é viciada em chocolate. Pra mim, não tem dia, hora ou clima que me impeça de sorver um bom creme congelado (aliás, sorvete no frio é o fino). E, recentemente, descobri dois aqui na cidade que me fazem mudar de caminho só para passar perto de uma loja que os venda: o coreano Melona e o angeleno-coreano de origem, e agora abrasileirado, Yogoberry. Explico: o Melona (que, além do sabor melão, que é sensacional, tem tbm banana e morango) chegou ao Brasil através de um empresário japa de São Paulo (lá, vende no bairro da Liberdade e custa $ 3,50), via Havaí. Já o Yogoberry é uma versão carioca do super hypado PinkBerry (as filas nas lojinhas de Los Angeles, que conferi in loco ano passado, são imensas), sorvete à base de iogurte com uma versão chá verde, criado por uma empresária coreana. O lance são os toppings: vc enche o copinho de berries variados e outras frutas e doces, de babar e

Legalize?

Neste domingo (4/maio) rola no Rio a marcha da maconha, e também a sua contra-marcha, a da família contra a legalização. De qual lado vc fica? No meu caso, nunca fui fã de cigarros e fumaças. Ali pelos 13 anos experimentei nicotina no banheiro da escola e não gostei do sabor. Tentei por um fim de semana os mentolados, mas me faziam tossir, ficar com mau hálito. E pensei: com a grana que gasto nisso dá pra ir ao cinema, comprar um disco, uma revista... Alguns anos depois chegou o cigarrinho verde. Tava fazendo trilha nas paineiras e alguém sacou um. Como não sou político, não vou dizer que fumei mas não traguei q isso é ridículo. Traguei até demais, o que me deixou pra lá de bagdá. No começo, a sensação foi boa, mas depois, tive um piripaque tremendo, passei mal um dia inteiro. Tentei mais uma vez numa festinha, mas, novamente, não rolou. Não gosto de nada que me deixe mole ou com taquicardia (não tomo nem red bull), ou me tire da real. Mas reconheço que a erva não é tão danosa à saúde