Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2019

UMA VILÃ FASCINANTE

   Em meio a essa enxurrada de series e programas em que vivemos mergulhados atualmente (haja conteúdo para alimentar tantos serviços de streaming e canais diversos), fica difícil escolher qual série assistir, qual programa acompanhar, onde está aquele filme ou documentário bacana. Toda hora, alguém pede alguma dica. Por isso, muita gente, atualmente, acaba apelando para as redes sociais. Vão lá e perguntam no Facebook, no Twitter, aos amigos de sua timeline. Porque, tem horas, que cansa, só navegar, e não ver nada, pelos menus de Amazon, Netflix, GloboPlay etc. Por isso, só agora (e, por falta de tempo, também), acabei chegando em ‘Killing Eve’, exatamente com um ano de atraso. A série britânica foi lançada em abril de 2018, pela BBC, entrou nos EUA pela BBC America e, na sequência, ganhou alguns prêmios, também – entre eles, o Globo de Ouro, de melhor atriz em série/drama de TV, para Sandra Oh (aquela, de ‘Grey´s Anatomy e do filme ‘Sideways’). Valeu a investida.

VEEP: SUPERADA PELA REALIDADE

   Quando a inigualável série ‘Seinfeld’ encerrou produção, no auge da fama (preferiram acabar por cima do que na decadência, com apenas nove temporadas, em dez anos), seus atores levaram um tempo para se livrar de seus personagens. Se, para Jerry Seinfeld em si, foi mais fácil (ficou milionário e poderia continuar fazendo stand-ups), para outros, como Michael Richards (o maluquete Kramer), Jason Alexander (o paranoico George Costanza) e Julia Louis-Dreyfus (a enrolada Elaine), foi mais complicado. Pairou sobre eles uma tal ‘maldição de Seinfeld’, já que não conseguiram emplacar nada depois do fim.    Bem, nem todos. Um dos produtores e roteirista de ‘Seinfeld’, o genial humorista Larry David (no qual o personagem Costanza era inspirado), criou para a HBO a sensacional série ‘Curb your enthusiasm’ (‘Segure a onda’). A série, que está indo para a sua décima (e última) temporada, este ano, teve até uma espécie de ‘Seinfeld reunion’ numa delas (com todos os originais). Larry

AS PORTAS DA PERCEPÇÃO

Estreou na TV americana CBS (primeiro, por streaming via CBS All Access), mais uma versão para a clássica série episódica ‘Além da imaginação’ (‘The twilight zone’). Criada no final dos anos 50, por Rod Serling (o melhor roteirista de TV de todos os tempos, sem contar que é dele, tbm, o roteiro do primeiro filme 'Planeta dos macacos'), a série original durou de 1959 a 1964, e teve cinco temporadas (com 156 episódios, a maioria de meia hora, só uma temporada teve episodios de 60 minutos). Depois, houve uma nova série nos anos 80, de 1985 a 1989 (com 65 episódios); e outra, de menor fôlego, entre 2002-3 (44 episódios, esta, apresentada por Forrest Whitaker).   Neste meio tempo, houve também um filme longo para cinema, batizado aqui de ‘No limite da realidade’ ('the twilight zone: the movie' (1983), que recriava três episódios clássicos da TV 9além de ter um prólogo), dirigidos por nomes como Steven Spielberg, Joe Dante, John Landis e George Miller - todos

SHAZAM! SEIS LETRAS QUE RIEM

   Para a garotada de hoje, Shazam, é apenas o nome daquele app que te diz o nome das músicas, na hora, como mágica. Para outros, fãs dos desenhos Hanna-Barbera, era aquele gênio sorridente, que salvava os irmãos Jan e Jace de apuros. Mas, para muitos outros, sobretudo fãs de quadrinhos clássicos, Shazam! é a palavra mágica que transforma o menino Billy Batson no Capitão Marvel. Pois é. Por coincidência ou não, 'Shazam!', o filme do Capitão Marvel, chega aos cinemas pouco depois do filme da capitã Marvel (na verdade, Miss Marvel), com o qual não tem nenhuma conexão. Shazam! é da DC, e a garota poderosa, da Marvel. Confuso? Pode ficar ainda mais se você souber que existe uma família Marvel que acompanha o capitão, composta por Marvel Jr e Mary Marvel. E, nenhum deles, faz parte do universo Marvel. Muito pelo contrário. São rivais. Criado por Charles Clarence Beck (que assinava C.C. Beck, falecido em 1989) e com roteiros de Bill Parker, foi publicado primeiro pela pequena

OS LORDES DO CAOS

Muita gente, sobretudo os fãs mais aplicados, saiu reclamando um pouco de ‘Bohemian rhapsody’ (mais conhecido como ‘o filme do Queen’), por conta de sua bagunçada linha do tempo (fatos foram trocados de lugar, para dar um melhor ritmo ao filme, e culminar na apresentação do Live Aid) e por ter pegado leve na vida pessoal de Freddie Mercury, que era dado a excessos sexuais (isso é apenas mostrado en passant) e uso de drogas. O resultado: um filme ‘família’ e acessível a todos. Até porque, o Queen nunca foi uma banda de quebrar hotéis. Então, quem estiver interessado em sexo, excessos, quebradeiras, bebedeiras, consumo de drogas e que tais, deve tentar ‘The dirt’, a divertida cinebiografia da banda glam metal americana Mötley Crüe, que acabou de entrar no Netflix. Baseado em livro escrito a partir de memórias dos quatro integrantes originais (Vince Neil, Nikki Sixx, Tommy Lee e Mick Mars), ele traz tudo o que é possível mostrar, sem virar um filme X-rated. Quem quiser mais deta