Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2019

ELE VOLTOU. E EM BOA FORMA!

Desde que James Cameron surpreendeu o mundo com o primeiro ‘O exterminador do futuro’ (‘the terminator’, 1981), um incrível e inovador sci-fi, que transformou Arnold Schwarzenegger numa estrela de ação (embora ele já tivesse feito o primeiro 'Conan', foi aí que deslanchou), já se vão 38 anos (!). Desde então, nenhuma outra sequência, exceto a segunda, ‘O exterminador do futuro 2: o julgamento final’ (‘terminator 2: judgement day’, 1991), que foi uma especie de versão encorpada do primeiro, com efeitos especiais de ponta (o original, era um filme B), disse a que veio - embora 'O exterminador do futuro 3: a rebelião das máquinas' ('terminator 3: rise of the machines', 2003), seja ok. As duas últimas,  ‘terminator salvation’ (2009) e  ‘terminator genisys’ (2015) são horríveis. Esta última, é para se exterminar.   Por isso, tinha zero expectativa para ‘o exterminador do futuro: destino sombrio’ (‘terminator: dark fate’), o sexto filme da série, que estre

AO REDOR DE ALMA

   Há alguns anos, o diretor americano Richard Linklater (de ‘Boyhood’), realizou um sci-fi chamado ‘A scanner darkly’ (aqui, ‘O homem duplo’, 2006, com Robert Downey Jr. e Keanu Reeves), que ele mesmo roteirizou, a partir de um original de Philip K. Dick (cujas obras viraram filmes sci-fi clássicos, como ‘Blade runner’ e ‘O vingador do futuro’). Neste, usou a técnica de rotoscopia, que consiste em filmar as cenas com atores de verdade, e depois, cobri-las com animação e efeitos, coisa que já se faz desde os tempos de ‘Branca de Neve’ (1937), da Disney. Mas, em geral, é uma técnica pouco usada.    Agora, uma série exclusiva da Prime Video, ‘Undone’, traz de volta a técnica da rotoscopia, com mais elementos do que antes: mistura CGI (animação computadorizada) com 3D e outras técnicas atuais, levando a rotoscopia a um novo patamar. E, que tem a ver com a proposta da série. Que é a de mostrar realidades alteradas, percepções de realidades diferentes, já que, a personag

DOSE DUPLA DE WILL SMITH

   Nos anos 1970, houve uma série de TV que foi muito popular nos EUA, e aqui, também: ‘Gemini man’, que, no Brasil, ganhou o subtítulo de ‘O homem invisível’. Isto, porque, o herói (feito por Ben Murphy) usava um relógio digital estiloso, que o deixava invisível por 15 minutos (na verdade, era um estabilizador, visto que ele sofreu uma mudança molecular, após explosão num laboratório de pesquisas). Assim, ele se transforma numa espécie de agente secreto (mesmo) e conseguia resolver seus casos. Mas, havia um porém: se ultrapassasse o tempo de 15 minutos, ficaria invisível para sempre.    Agora, décadas depois, surge um filme que usa o mesmo nome, no original, ‘Gemini man’, mas não tem nada a ver com aquela série de curta existência (foram apenas 11 episódios). Trata-se de ‘Projeto Gemini’, que une o astro Will Smith ao premiado diretor taiwanês Ang Lee (duas vezes ganhador do Oscar pelos filmes ‘A vida de Pi’ e ‘O segredo de Brockeback Mountain’). Neste, um assassino de a

HEBE: A ESTRELA DO BRASIL

Nos últimos dois ou três anos, temos visto nas telas, várias cinebios com personalidades da cultura pop brasileira. A sequência, abriu com o ótimo ‘Bingo, o rei das manhãs’ (que retratava a trajetória, do céu ao inferno, do famoso palhaço Bozo, em atuação visceral de Vladimir Brichta), passou pela do Chacrinha (apesar da ótima ‘encarnação’ de Stepan Nercessian, a peça musical, feita também por ele, é melhor) e, foi caindo de ritmo com o do Erasmo Carlos (‘Minha fama de mau’, morninho) e, mais recentemente, o do Simonal (que poderia ter sido bem melhor). Agora, temos o filme da Hebe, ‘A estrela do Brasil’. Como ele fica neste ranking?  Fica bem. E ste, se passa num recorte específico de tempo, o começo dos anos 80. O Brasil vive uma de suas piores crises, e Hebe, aparece na TV, toda semana, ao vivo, trazendo um pouco de ânimo, para alegrar as pessoas. Tinha completado 40 anos de profissão e perto de chegar aos 60 anos de vida. Era uma mulher forte e à frente de seu tempo. E

'J', DE JOAQUIN E JOKER

   Depois de sair vencedor do Festival de Veneza 2019, onde levou o Leão de Ouro de melhor filme, ‘Coringa’ (‘Joker’) chega neste fim de semana aos cinemas dos EUA e do Brasil, já envolto em polêmicas: a cidade americana de Aurora, no Colorado, não vai exibir o filme lá. Porque, foi num cinema local, onde um maluco, vestido como o Curinga de Heath Ledger, de ‘Batman: the dark night’ (2012), de Christopher Nolan, abriu fogo contra a plateia. Por isso, nas premières do filme, em Los Angeles e Nova York, foram permitidos apenas fotógrafos. Imprensa escrita foi barrada, para evitar perguntas ao elenco.    O motivo? O personagem, um psicopata anarquista, que visa promover o caos em Gotham City, nunca foi tão forte, como no apresentado neste filme, que leva apenas o seu nome. Tudo, graças a MAGNÍFICA interpretação de Joaquin Phoenix, que nem pode ser comparada a de Ledger (que levou Oscar póstumo de ator pelo papel). É outra vibe. Joaquin, vem se 'preparando' para este