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Mostrando postagens de julho, 2018

MISSÃO: CADA VEZ MAIS IMPOSSÍVEL!

 Uma de minhas lembranças mais remotas, é a de meu pai, assistindo TV, sozinho na sala, tarde da noite. Por 'tarde da noite', entenda-se depois das 22h. pq, depois disso, eu já deveria estar na cama. mas, me esgueirava para ver o que passava. muitas series policiais/espionagem, como 'o agente da uncle', 'os vingadores', 'o santo' e, principalmente, 'missão: impossível' (rolava tbm 'star trek' e 'twilight zone'. estas, eu negociava pra ver, caso tivesse feito o dever de casa). a favorita de meu pai era 'missão: impossível'. e, era a que tinha a minha abertura favorita. e tema, também. a série, ficou no ar por muitos anos (houve uma fase, já nos 70s, que até o leonard nimoy/spock, fez parte da equipe) e influenciou varias do gênero. mas, só mais recentemente, ganhou um filme para cinema, através das mãos de brian de palma, com tom cruise como astro principal e produtor executivo. o tema e a abertura (bem como o modo c

O FANTÁSTICO SR. ANDERSON

   O diretor americano Wes Anderson (Grand Budapest Hotel, Moonrise Kingdom, os fabulosos Tenembaums), é um dos poucos que, atualmente, conseguem trabalhar dentro de suas próprias regras e, assim, criar o seu próprio universo cinematográfico, repleto de bizarrices, poesia e muita imaginação. Seu novo filme, ‘Ilha dos cachorros’, atinge um nível que, mesmo para os padrões ‘wesleyanos’, é bastante alto. E ainda surpreendente. Ele volta à animação stop motion (depois de ‘O fantástico Mr. Fox’, 2009), para nos entregar uma trama -- passada num futuro próximo, no Japão --, onde uma conspiração para eliminar os cães (travestida de epidemia de gripe canina), acaba por os exilar numa ilha/depósito de lixo. Em busca de seu cão guardião, vai Atari, um intrépido menino de 12 anos, que acabará por reverter a situação, ao descobrir todo o plano. Detalhe: todos os personagens nipônicos, só falam em japonês. Já os cães, falam em inglês. Aliás, o cast de vozes é fantástico: tem de Yoko O

Play. Stop. Rec. A FITA CASSETE, REBOBINOU

Dia destes, assisti ao documentário ‘Cassette: a documentary mixtape’, feito para celebrar os 50 anos da fita cassete. A mídia, foi criada pelo engenheiro da Philips, o holandês Lou Ottens (ainda vivo, aos 90), em 1963, e exibida naquele, mesmo ano, numa feira de eletrônica, em Berlim. Logo, os japoneses copiaram a ideia, e Lou, teve de ir a Tóquio, pedir que, já que é para copiar, que pelo menos, se criasse um padrão. Foi por isso, segundo ele, que o formato durou tanto tempo.    Hoje, com o cassete experimentando um revival, similar ao do vinil (já existem gravadoras, aqui e no exterior, produzindo novamente as fitas; além de um cassette day, como o record store day do vinil), é bom recordar como a fita cassete foi importante em sua época. A princípio – e com o uso de um aparelho gravador portátil, também lançado pela Philips – tornou possível, não apenas levar a música ‘para viagem’ (antes do conceito japonês do walkman, da Sony), como também gravar sons externos e m

KARATE KID: A HORA DA REVANCHE?

Não sou muito fã de prequels (filmes que explicam origens de personagens icônicos, vide o fracasso do filme de Han Solo, em cartaz), nem de remakes ou reboots (que recomeçam ou refilmam algo já conhecido, para fazer uma atualização, nem tudo funciona) ou de sequencias desnecessárias (muitas, apenas caça-niqueis). É preciso ter um algo mais, para fazer esse tipo de coisa funcionar.   Felizmente, é o que acontece com ‘Cobra Kai’, série lançada pelo YouTube, que está com seus dois episódios (de um total de 11) liberados no famoso site/aplicativo, para todos assistirem. Mas, para continuar, será necessário assinar o serviço YouTube Red, a plataforma de streaming deste que é o único possível rival do Netflix, neste momento, no mundo. E, difícil vai ser não querer continuar, depois do piloto.   Do que se trata? É uma continuação de ‘Karatê kid’, aquele filme teen que misturava romance e artes marciais, que transformou o ator Ralph Macchio (que fazia Daniel-san) e seu mestr