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Mostrando postagens de abril, 2018

O COMEÇO DO FIM, PT.1

   O lançamento do ano é, sem duvida, a primeira parte de "Vingadores: guerra infinita" (estreia mundial entre quarta e sexta-feira, desta semana de abril), que vai fechar o primeiro ciclo de dez anos do MCU (Marvel Cinematic Universe), que começou em maio de 2008, com o primeiro filme do Homem de Ferro -- que foi seguido por aquele do Hulk, com Edward Norton, que não obteve o mesmo exito. Desta primeira fase, fazem parte: homem de ferro 2 (2010), thor (2011), capitão américa: o primeiro vingador (2011) e o primeiro filme dos Avengers (2012), que reuniu essa turma toda. Este ultimo, dirigido por Joss Whedon, foi a realização visual de todo fã de gibi Marvel, e do traço de Jack Kirby, com cenas completamente copiadas direto dos painéis deste. A segunda fase do MCU, começou com o terceiro (e pior, mas o que fez mais dinheiro!), do Homem de Ferro (2013); o segundo do Thor (mundo sombrio, 2013), o segundo do Capitão América (soldado invernal, 2014); a grata surpresa, que

PERDIDOS NO STREAMING

  Irwin Allen (1916-1991), foi um produtor/idealizador de series sci-fi clássicas da TV, como "Viagem ao fundo do mar" (1964-68), derivada de um longa, lançado por ele, em 1961; "túnel do tempo" (1966-67), "perdidos no espaço" (1965-68) e "terra de gigantes" (1968-70), nesta ordem. Depois, ainda foi um dos criadores do cinema-catástrofe, com os bem sucedidos "O destino do Poseidon" (1972) e "Inferno na torre" (1974), entre outros. Mas, é por suas séries de TV, que ele é sempre lembrado, sobretudo por "Perdidos no espaço/lost in space", a mais icônica delas. Inspirada nas aventuras da Família Robinson suíça (por sua vez, inspirada em Robinson Crusoé), Allen levou a aventura para o espaço. Em vez de se perder no mar e viver numa ilha, esta família Robinson era formada por cientistas recrutados para uma missão de buscar um novo planeta para ser colonizado por nós. Mas, no caminho, algo dá errado (na verdade, foi s

DETONANDO TUDO!

   Se são capazes de fazer um filme de emojis (apesar de animação), são capazes de fazer de qualquer coisa. E, em se tratando de adaptações de videogames, nada é impossível. Por isso, foi com misto de surpresa e certo pé atrás, que soube que estavam transformando o jogo da Midway, 'Rampage' (originalmente surgido nos árcades, nos anos 80), num filme com The Rock! Nosso camarada, Dwayne Johnsson, pelo visto, encara qualquer desafio. Eu curtia bastante o jogo na época, anos 90 (já em cartucho, no Nintendo 64), pq ele consistia em que nós, os jogadores, na pele de animais monstruosos e fora de si (gorila, lobo e lagarto gigantes) saísse por aí, detonando geral. Era bastante divertido fazer isso. Como tirar um filme disso? A trama do game, tem uma base sci-fi: experimentos numa base espacial saem de controle, a estação se despedaça, e fragmentos dela (bem como do experimento) caem na Terra, em determinadas áreas dos Estados Unidos, e afetam animais da região. No filme, os des

O SOM DO SILENCIO

  Este blog nunca foi para ser só de cinema (e, nem é). Mas, de cultura em geral. E, até mesmo, de assuntos pessoais do escriba. Contudo, atualmente, tenho visto pouca coisa que valha a pena na musica e outros meios. Por isso, o foco mais em cinema e TV. E, um os filmes que estreia nesta quinta, no Brasil, é dirigido por um camarada que fez fama numa série de TV, John Krasinski. Ele foi o bacaninha Jim Halpert, na versão americana (e bem sucedida) da série inglesa 'The office'. Kras, é o diretor do eficiente thriller de terror 'Um lugar silencioso/A quiet place', no qual mostra que tem talento para construir clima e contar uma boa história, enxuta (90 minutos, quase um milagre hoje em dia, com a maioria dos filmes durando sempre mais de duas horas) e sem apelações. No filme em questão, passado num futuro próximo, grande parte da população do planeta foi extinta por uma raça de seres (alienígenas?), que atacam rápido e sem piedade. O único modo de escapar deles é

NOSTALGIA VIRTUAL

   Faz tempo, que a gente não vê um 'filme do Spielberg', do Spielberg, né? Já tem bem uns 20 anos. E 'Ready player one' (jogador numero 1), é o filme que ele nos devia há tempos (e, tbm, seu primeiro filme, em 15 anos, a fazer boa bilheteria nos EUA). Foi relativamente fácil para Spielberg entrar no mundo vindo do livro de Ernest Cline, já que a obra é praticamente um compendio de toda a cultura pop dos últimos 40 anos, sobretudo dos anos 80 (começando no finalzinho dos 70s) e com um leve toque dos 90s. É o terreno de Steven (videogames, filmes, series de tv, quadrinhos, animações etc). É fantasia, nostalgia e tudo o que os efeitos especiais de ultima geração podem nos oferecer. No filme/livro, somos levados a um futuro distópico próximo (os anos 40 deste século), no qual um ambiente virtual chamado Oasis, é a principal forma de diversão da população. Sobretudo, pq este futuro, nos EUA, é bastante caótico e depressivo. Nada melhor do que fugir da realidade. Acont