Pular para o conteúdo principal

THERE'S NO RAVE ANYMORE

tava revendo em dvd o doc 'better living through circuitry' (que passou numa mostra rio ha uns tres anos) e constatei algo q eu ja sabia, mas agora ficou claro. nao existe mais rave do jeito q se conhecia. no comeco e ate final dos anos 90, as pessoas iam a essas grandes celebracoes com musica eletronica so para se divertir, confraternizar e viajar. todo mundo se produzia, havia uma certa alegria infantil, era como uma grande volta a infancia, mas tbm servia para expandir a mente e fazer amizades. conheci muita gente legal em raves, alguns sao bons amigos ate hj, muitos continuam conectados mundo a fora (havia muitos estrangeiros e gente q se conhecia via internet só por causa do som e das festas). vendo as festas de hj e comparando com o q vi no doc, realmente nao ha mais nada em comum. passou na tv cenas de uma festa de psy que rolou no riocentro. e as pessoas: so playboy, gente nadave, visual micareta, sem nenhuma alegria no rosto ou com cara de quem estava celebrando. sao umas pessoas que so vao pra ficar doidonas e nem curtem muito o som ou o lance de se conectar com o outro. da impressao ate q se vc tentar isso pode acabar espancando por pits e pats. as drogas numa rave eram usadas de um modo pagao, para expandir a mente. hj é só pra ficar doidao e pronto. nao ha mais a menor vibe nessas festas que rolam aqui. nenhuma pessoa legal. onde elas estao? fechadas nos quartos, no computador?

Comentários

  1. concordo em gênero, número e grau sobre o público e sobre estes tipos de festas que ocorrem atualmente que não chegam nem aos pés do que acontecia há poucos anos atrás.
    sobre a "rave" no riocentro (outra escalação inusitada: trance, mas tinha o marky ?!?), e a ação da polícia ... absurda.
    é mais fácil prender os plays se drogando do que ir atrás dos traficantes, dos pms corruptos que usam o "caveirão" para sequestrar pessoas. a polícia e a mídia vão ficar martelando isso por uns dias: 28 presos em uma festa de música eletrônica (como passou no rjtv e no jornal da globo), o que ajuda mais ainda a enterrar a imagem deste tipo de festa.

    ResponderExcluir
  2. pq vc acha q eu nao vou mais???
    pow,agora o pessoal so c preocupa em falar de bala, tirar uma onda, levar um lango lango
    ou seja..aparecer
    uma mulher do meu antigo trabalho adora raves
    tem q ver, alem de maior micareteira, vive gastando a grana com drogas :(
    dai conheci uns amigos dela e sinceramente achei o pessoal mto nada a ver
    "madchester??"
    o q??
    ahh..to fora...hahaha

    --------
    pow tom, nao consigo a mais de duas semanas, ver o rio fanzine :(
    tanto no pc da minha casa quanto em outros pcs
    o link das materias sempre da erro
    ta acontecendo com mais alguem???

    ResponderExcluir
  3. ótimo tópico tom, tipo estava comentando isso agora com um amigo, muita coincidencia!

    Até akele play do bbb, Marcelo Dourado foi preso sinistroooooooo......

    Rave aqui chegou depois dos clubes, acho que a primeira foi o festival das tribos, que foi foda, depois bunker rave (só de lembrar do Laurent Garnier fico arrepiado).

    Rave mesmo de conexão, reflexão, misticismo e onde se encontra tudo e todos rolavam em goiás, brasilia, minas, em fazendas em são paulo, até em paraty numa ilha eu fui com praia privé e tudo foi a celebra lindo, essa fase rave durou entre 1999-2003, onde a rave era rave. Saiam 4 onibus lotados daqui pros lugares mais inusitados. Lugares lindos pelo brasil, cachoeiras, pessoal nadando pelado, na maior paz e fiz amizade com o pessoal do brasil inteiro e galera gringa (muito israelense)que agradeço ate hoje por ter conhecido.

    Sem policiais, sem ninguem pra encher o saco, um ajudando o outro, gastando, mesmo sendo psy foi rave, e quem ia conhecia os djs e as musicas como eu conhecia, atigamente era fanático, gostava muito de full on.

    Quaaaaaaase fui nessa festa, ainda bem que não fui, isso não é rave é festa, pra mim lugar cercado de policiais não é rave, fora a paranóia que da dos caras te revistarem e tal, to fora, pelo menos de psy, que ja esta mais do que manjado.

    O encartizinho do Gilted generation do Prodigy mostra realmente como era, aquela foto é demias, da ponte sendo cerradas, com os policiais

    OBS: TOM,

    Vc já chegou a ir a alguma rave no brasil ou só la fora?

    Quais Raves que voce foi e quem eram os DJa principais?

    Abraços

    ResponderExcluir
  4. Fala Tom,

    OFF TOPIC:
    Deu ontem na MTV que o Fraz Ferdinad foi confirmado como banda de abertura dos shows do U2 no Chile !!!!
    Vc sabe alguma coisa a respeito Tom ???

    Abraços,

    ResponderExcluir
  5. tom vc se esqueceu de responder o que te perguntei acima. to no stand by abs

    ResponderExcluir
  6. sandman, ja reclamei com o pessoal que cuida do online e eles disseram que estavam tendo problemas no servidor. mas ja era pra ter acertado. bisarei a reclamacao. e vcs tbm podem fazer o mesmo.

    felipe, a primeira rave no rio foi a love galaktika, na fundicao, feita por um alemao so com djs alemaos (marushka e mais dois). teve duas. mas, na epoca, nao rolou. chegou antes do tempo (aqui), meados de 1997. a primeira rave q fui, foi la fora, for real, em londra 88, no boca a boca mesmo (raver), tinha q ligar prum numero pra confirmar o local e tudo. e depois numa festa de galpao em ny. na epoca o mdma era do tamanho de um cebion!!! dava pra quatro! :-) e o clima era friendly total. o sonho acabou, de novo...

    mas a melhor q fui, ja em 94, foi numa praia nos eua com the orb ao vivo, ja contei isso aqui. foi perfeita. o legal era q tinha policiais fazendo drug test na porta pra vc n tomar parada errada (!) e vendiam tbm maconha e ecstasy herbais, tudo civilizado, sem esse clima de terror, mas tbm sem essa galera que nao sabe usar. venda e exageros nao eram tolerados. mas eu fiquei so na agua, pq o cheiro de chas e ervas em geral me enjoam, vomito na hora esses lances (rs)

    ResponderExcluir
  7. fala tom

    eu tb concordo contigo. e eu q achava q só era nessas festas com hip hop americano de péssima qualidade q apareceriam essas figuras. e eu tb naum curto muito essas coisas de psy trance, astrix, infected mushroom, etc...eu to ouvindo o cd q vem nessa mixmag de dez e está excelente. house de primeira qualidade.

    eu acabei de comprar o novo cd de singles do new order e vale a pena ouvir tom a faixa temptation remixada do secret machines. muito bom.

    abs.

    ResponderExcluir
  8. po que foda em tom, esse teste era feito esse pelo site dancesafe.org?

    Via sempre lá antes de comprar o md rs (hoje em dia nos usa e canada, não vendem mais o E como conhecemos, por desenhos, agora somente em capsulas e 100% pure, dando assim mais garantia e satisfacion, converso direto sobre isso com neguinho de fora, e o que a gente fuma eles chamam "brown horse puppy", lá só skunk, sonho!
    rs)

    Me lembro dessa Galatika sim Tom, se não me lembro saiu ate no rf anos atras, mas foi num galpão, falo de raves de acampar no meio do mato, bem voodoo people mesmo, diz as lendas que aqui começou na bahia, em trancoso (me falaram que é uma loucura o local, to muito afim de conhecer).

    OBS: Aproveitando o link, queria que se vc pusesse, me indicasse uns DVDs de Show pra comprar Tom, já ganhei o do Audioslave - Live in Cuba (recomendo) e o do U2 Vertigo Tour. To com milhões de amigo ocultos e estou sem idéia alguma. Pode dar um help aí de Lançamentos bons de 2005 que vc tenha visto e que tenha lançado aqui? abs!

    ResponderExcluir
  9. ainda tenho o flyer da love galaktika, guardado aqui em casa. lembro tbém das festas da valéria (valdemente) e qdo a bitch surgiu no tivoli, se não me engano.

    ResponderExcluir
  10. rave no mato, as primeiras no brasil foram a avonts em sp e tbm umas no vale do amanhecer em brasilia, na comunidade rajneesh. e rolavam tbm algumas na bahia. no rio a bunker deve ter sido a primeira, pelo menos a ser divulgada oficialmente. mas aqui ja comecou errado, pq rave de fato nao se divulga na midia, so no boca a boca (rave) e aconteciam muuito longe dos centros urbanos, num esquema meio de mutirao. nunca tivemos essas aqui... bom, houve uma epoca que rolavam umas festas na praia, na reserva, feitas a base de geradores, so ia quem sabia, isso tava mais perto do espirito raver

    ResponderExcluir
  11. felipe, ja tentei baixar 'hey dj', mas a unica torrent q achei tava morta, sem semeadores. vc tem algum link? o cartaz é bacana...

    ResponderExcluir
  12. Tom se cadastra nesse site, é o melhor de lançamentos de filme.

    http://www.tus-kvcd-group.org

    (TUS: The Usual Suspects rs)

    Peguei o Hey Dj lá

    o site é da inglaterra,
    Tipo, sempre tem a novidade da semana seguinte por exemplo, e é em KVCD, tamanho de um CD, ou seja, varia de 700 a 800 mb, e a imagem é excelente. Não tenho gravador de DVD ainda nem um computador que suprte gigas de filme, esse é o melhor formato pra computador. Vejo no VLC Media tudo.

    Fodz que peguei esse habito, baixo um filme, vejo, deleto e já estou surfando em outro torrent de filmes! rs (blockbuster ta perdendo uma grana comigo rs)

    Só quando o filme for muito bom vou ao cinema, vou ver king kong com certeza no cine, mas já me falaram que a bunda vai ficar quadrada de tanto tempo. rs

    Abraços

    ResponderExcluir
  13. mas, independentemente dessa parada de ser rave ou nao, o que me deixa puto é que a imprensa sempre cai em cima qndo pegam quatro pilulas de E, um baseado amassado e seis frascos de lança universitario numa festa com mais de dez mil pessoas. tem muito mais 'drogas' numa micareta ou em qualquer baile de carnaval, mas nao dao o memso esatque. só pq é som eletronico. suposta rave?

    ResponderExcluir
  14. a mídia (globo descaradamente) transformou a cena eletrônica em um demônio a ser combatido.

    me lembro até hoje da primeira "batida" da Globo, em 2000 acho, que foi justamente no belissimo festival Celebra em Paraty, camping de 7 dias 24hs party music dont stop, aonde psy ainda era alternativo, mostrando as pessoas vendendo as coisas, rendendo uma semana de reportagem no jornal hoje (sim psy já foi alternativo um dia, as pessoas se abrassavam, curtiam a vida, viviam o momento, pensavam sobre a natureza)

    depois do sucesso do psy, a coisa ficou grande, e foi crescendo progressivamente até como está hoje. milhões de traficas se interessaram pelo sucesso do ecstasy, que era restrito aos clubs como bunker, e festas da X, galpão etc e os consumidores também, muitos adictos, e com certeza filho de muita gente famosa se estragou em raves e alguem resolveu botar a boca no trambone.

    o E foi a droga da classe média a partir de 2000.

    Daí virou micareta mesmo.

    cheio de pessoas ridículas que são as mesmas da micareta, não tiram nem o abadá meu deus!

    sua pergunta acima, onde estão essas pessoas que entravam na onda e saiam:

    a maioria não sai mais, fica no computador mesmo, estao ouvindo rock, saindo pra barzinhos, se casando, tendo filhos, até pq já não se dar pra se misturar com essa new school pq como vc disse se vc abraçar um cara no estado de felicidade, voce vai levar uma porrada linda.

    o problema é essa nova geração que já pegou a onda errada de rave e de drogas, se drogam muito mais, fazem a mistura com a porra toda, o negócio é ficar doidão e pagar de rico pq usou tantas drogas (acompanho isso pq a mulekada toda do meu prédio ta nessa, nas épocas de hollywood rock nem sabia de ecstasy)

    Esse "sonho" infelizmente acabou, virou um pesadelo e um big brother rave, qnd se acaba a liberdade não tem rave.

    R.I.P para a palavra "rave" no Brasil

    abs

    ResponderExcluir
  15. TchÊ, por um muito acaso entrei na tua página e li toda a sequÊncia de posts sobre a indignação de vcs quanto ao que ocorre com a cena eletrônica aí na banda(território) de vcs.
    Aqui quem vos escreve é apenas um humilde entusiasta da boa música e da vibração que ela nos passa.
    Sou de Porto Alegre e infelizmente não acompanhei a tamanha energia que rolava nas primeiras raves.
    Aqui na minha banda tiveram poucas com esse mesmo espírito com que com nostalgia escreves os posts acima. Algumas que rolaram em SC nas praias desertas e nos aparatos da serra aqui no RS estavam entre elas e sempre trouxeram sorrisos nos rostos de quem as lembram.
    Mas hj em dia é impraticável ir em algum lugar onde a maldade não esteja imperando por todo o lado, chega até a dar um sentimento de medo quando se reflete que a probabilidade de que tudo isso piore é a mais provável.
    Fui numa "RAVE" dessas na sexta feira por aqui, só pra terem uma idéia tinha uma medida judicial que impedia de o som atingir tantos decibéis ....onde já se viu isso?

    Na realidade era isso, queria demonstrar um pouco da minha indignação com o que se passa. Até peço desculpas por invadir este espaço.
    Fikem na paz!
    Falei!
    Fui!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

DANCETERIA, UMA MODA FUGAZ

POR CONTA DO POST ANTERIOR (QUE ERA SÓ SOBRE CLUBES ALTERNATIVOS QUE MARCARAM A NOITE CARIOCA), ME PERGUNTARAM SOBRE OUTRAS CASAS, QUE, NA VERDADE, ERAM DE SHOWS, DANCETERIAS. ENTAO, VAMOS LÁ, RELEMBRA-LAS. ANTES: VALE NOTAR QUE O NOME 'DANCETERIA' FOI IMPORTADO DE UMA CASA QUE TINHA ESSE NOME EM NOVA YORK, NOS ANOS 80. ALGUEM TROUXE PRA CÁ (ACHO QUE COMEÇOU POR SP) E ACABOU VIRANDO SINONIMO DE UM TIPO DE LUGAR, QUE MISTURAVA PISTA DE DANÇA COM UMA ATRAÇÃO AO VIVO NO MEIO DA NOITE. METROPOLIS = A PRIMEIRA COM ESSAS CARACTERISTICAS NO RIO FOI A METROPOLIS, EM SAO CONRADO, QUE, ASSIM COMO O CUBATÃO, TBM ABRIU NA SEMANA/MES EM QUE ACONTECIA O PRIMEIRO ROCK IN RIO, JANEIRO DE 1985. COMO O NOME INDICA, SEU LOGOTIPO E SUA DECORAÇÃO IMITAVAM O ESTILO DO CLASSICO SCI-FI DE FRITZ LANG, INCLUSIVE COM PASSARELAS NO MEIO DELA, QUE REMETIAM ÀS PONTES MOSTRADAS NO FILME. SÓ QUE TUDO COM NEON, CLARO. A METROPOLIS FOI PALCO DE MUITOS SHOWS DE BANDAS QUE NAO FAZIAM O PERFIL DO CIRCO VOADOR, PQ

ROCKS TARDES DE DOMINGO...

  LÁ VAMOS NÓS PARA MAIS UM PASSEIO PELA MEMORY LANE, CUJO GATILHO FOI ATIVADO POR UMA MÚSICA. ESTAVA OUVINDO O ÁLBUM DE 40 ANOS DO KISS, QUANDO ROLOU 'DO YOU LOVE ME'. NA HORA, VIERAM MONTES DE LEMBRANÇAS QUE PASSEI AO SOM DESSA MUSICA (E TBM DE ROCKN ROLL ALL NITE) NOS BAILES DE ROCK QUE ROLAVAM AOS DOMINGOS NO CLUBE DE REGATAS GUANABARA, EM BOTAFOGO, COMANDADOS PELA EQUIPE META-SOM, DO DJ ANIBAL. DE 6 AS 10PM.   EU MAL DEVIA TER 12, 13 ANOS QUANDO COMECEI A FREQUENTAR O BAILE, O PRIMEIRO A QUE FUI, SOZINHO, SÓ COM AMIGOS. E, COMO DUROS QUE ÉRAMOS, GERALMENTE ENTRÁVAMOS DE PENETRA, PULANDO GRADES E MUROS EM VOLTA DO CLUBE. DEVO TER PAGADO APENAS MEIA DUZIA DE VZS, EM, SEI LÁ, DOIS ANOS. ERAM MEADOS DOS 70S. O ROCK MANDAVA. MAS A FESTA COMEÇAVA, INVARIAVELMENTE, COM 'DANCING QUEEN', DO ABBA, QUE ERA CONSIDERADA UMA BANDA ROCK, JA QUE AINDA NAO EXISTIA A DISCO MUSIC E O CONCEITO DE POP/ROCK ERA AMPLO.   E, COMO QUALQUER BAILE DE FUNK E SOUL DA ÉPOCA (QUE ROLAVAM DO OUTR

blue velvet

Os posts aqui surgem do nada, out of the blue, como em hiperlinks da internet. e nessa de relembrar coisas aleatoriamente, apareceu num dos sites de torrents que frequento um filme chamado "little girls blue". que foi o meu primeiro porno. e, como diz a frase daquele anuncio, a gente nunca esquece do primeiro. principalmente em se tratando disso, numa epoca em que tudo poraqui era proibido. entao, no começo dos 80´s, quando o país ainda era uma ditadura, tive contato com esse filme. Sabadão, fui na casa de um bro no jardim botanico fazer chill in pra noitada. o cara tinha um telao em casa e um aparelho de vhs gigantesco com retroprojeçao (soube mais tarde q o pai dele era diretor da grobo, dai os equipamentos, que, entao, eram de ponta total, o vcr caseiro ainda nao era uma realidade). la, ele tinha uma meia duzia de fitas, todas piratas, claro, entre as quais um show (sei la, acho q era woodstock), clipes da mtv, o famoso caligula e o little girls blue. como esse era mais cu