Pular para o conteúdo principal

Goewul


Nesse finde (desta sexta-feira 11 a domingo 13) o cine OdeonBR tá fazendo pré-estréias do filme coreano "Goewul" (que, em inglês, ganhou o nome "The host" e em português se chamará "O hospedeiro"). Ele foi uma das atrações da maratona da semana passada. Alguém aí já viu? Ele entra em cartaz na sexta que vem. E, se não for uma daqueles filmes que jogam só para algum cinema da Barra, não percam. Apesar do nome, não é bem sobre seres alienigenas que entram no corpo de humanos, e sim sobre um monstro mutante criado a partir de poluição química jogada no rio Han, na coréia do sul. Mas, tbm, não e bem um tipico filme de monstro. Ele parece mais um manifesto anarquista/punk, atraves da saga de um zé mané q precisa salvar a filhinha do tal monstro (que é bem bacana) e, já q n pode contar com a lei, o governo ou a mídia (ninguém lhe dá atenção por ser apenas um zé povinho), ele se vira, atraves de jeitinhos e subornos, de um jeito bem brasileiro. O herói do filme bem podia ser um camelô carioca. Mas, apesar disso, o filme nunca deixa de ser um filme de monstro, de ação. Só que os personagens não falam o texto habitual de sempre. É um tipo de Godzilla subversivo. E divertido...

Comentários

  1. Esse filme foi super elogiado la fora. Parece que ele segue a mesma linha daquele Panico no Lago (Lake Placid), com a Bridget Fonda, onde a verdadeira historia nao era sobre o crocodilo gigante, mas sim sobre as pessoas caçando o crocodilo. Tô querendo muito ver.

    ResponderExcluir
  2. Fala, Tom.
    Off-topic (mas nem tanto): vi hoje "Graphic", no CCBB e adorei. É bem bacana, pq é multimídia e parece um filme no teatro! Vale muito a pena e não só pq tem músicas do Talking Heads, mas pq é bem atual e original, bastante diferente do que estamos habituados no teatro!

    ResponderExcluir
  3. bobeda, então acho que vimos graphic na mesma sessão. fui ontem à noite conferir a peça finalmente.
    adorei a peça, prá quem curte quadrinhos e talking heads é um prato cheio. achei a atriz que interpreta raff fraca, talvez ela não estivesse em um bom dia, mas o conjunto todo compensa. e toda aquela situação de pessoas que abandonaram os seus sonhos e se "venderam" para o sistema é bem abordado.
    sem contar que esta companhia que produz a peça (viggor mortis) utiliza elementos modernos em suas encenações (telão), assim como avenida dropsie ou renato russo.

    só não entendi pqe a bárbara heliodora comentou sobre um barulho de mar o tempo todo que não se encaixava com a história: o barulho eram ou do trânsito ou de aviões !!!

    ResponderExcluir
  4. OI TOM

    off topic : O Q VC ACHA O FILME TRON PIONEIRO EM TERMOS DE COMPUTAÇÃO ?

    ABS

    ResponderExcluir
  5. off: acho muito estranho que este travesti alemão venha aqui e diga o que os jovens devam ou não fazer, condene o divorcio ou o segundo casamento, reforce a proibição ao aborto e ao uso de camisinha, e a grande imprensa apenas divulgue as palavras dele, sem ter pelo menos um comentario critico. alguem tem que avisar ao cara que ja estamos em 2007!

    ResponderExcluir
  6. É Tom, mas o "appeal" da igreja é justamente o fato dela ser retrógrada. Se fosse moderna ia perder muitos "fiéis".
    Na boa, ele tem uma cara muito ruim. Não dou a mínima pra igreja ou pros papas, mas esse é triste.
    A única coisa boa dessa visita foi o recado que ele mandou pros traficantes. Sei lá, vai que algum deles é religioso e se sinta culpado de verdade...de resto foi uma palhaçada só.

    ResponderExcluir
  7. nobru, tron foi o primeiro filme a usar computação digital (isso nos anos 80, qndo por aqui nao existia nem o pc) e cenarios em wireframe. o problema do filme é, como ele é da disney, seu roteiro foli bem piegads e infantil. recentemente revi a edição especial em dvd, com uns bons extras. poderia ter sido um filme muito mais bacana e um marco no sci-fi/cybermovie

    ResponderExcluir
  8. Putz, pode crer, Fabio! Esdtávamos na mesma sessão sim, é uma por noite! Eu até que gostei das atrizes, só achei o sotaque sulista ainda muito forte... não curto, na boa...

    E barulho do mar realmente não tem nada!

    ResponderExcluir
  9. bobeda, o que achou do "personagem" china (fã do talking heads) ? eu achei bem legal, uma grande sacada.

    pô, eu até acho aquele sotaque sulista um charme :)

    tron:
    teve um grupo de dance farofa (infernal) que fez um clip inspirado em tron, há uns dois anos atrás. a música era from paris to berlin.

    ResponderExcluir
  10. falando em coreano, o cinemax ta exibindo dois filmes coletaneas de terror feitos por diretores da coreia do sul: three e three... extremes. o primeiro é mais em cima de espiritos e coisa e tal. mas os egundo é beeem radical. um dos episodios, dirigido pelo cara de 2046, é de tapar os olhos, um lance de vingança doentio. se puderem ver, recomeiiindo...

    ResponderExcluir
  11. acabei indo ver goewul no estação e fiquei decepcionado com a qualidade de som e imagem da copia exibida. a minha copia baixada em dvd rip no meu modesto ht da de mil em som e imagem! achei que veria o monstro com mais qualidade de imagem e som e nao foi o que rolou. ainda bem q o filme é bom e até independe disso no geral...

    ResponderExcluir
  12. gostei demais do filme, sem dúvida, já é um dos melhores do ano. engraçado nas horas mais inusitadas e dá umas alfinetadas (principalmente nos eua) na hora certa.
    e até lembra little miss sunshine: família desestruturada se reúne em torno da caçula ...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

DANCETERIA, UMA MODA FUGAZ

POR CONTA DO POST ANTERIOR (QUE ERA SÓ SOBRE CLUBES ALTERNATIVOS QUE MARCARAM A NOITE CARIOCA), ME PERGUNTARAM SOBRE OUTRAS CASAS, QUE, NA VERDADE, ERAM DE SHOWS, DANCETERIAS. ENTAO, VAMOS LÁ, RELEMBRA-LAS. ANTES: VALE NOTAR QUE O NOME 'DANCETERIA' FOI IMPORTADO DE UMA CASA QUE TINHA ESSE NOME EM NOVA YORK, NOS ANOS 80. ALGUEM TROUXE PRA CÁ (ACHO QUE COMEÇOU POR SP) E ACABOU VIRANDO SINONIMO DE UM TIPO DE LUGAR, QUE MISTURAVA PISTA DE DANÇA COM UMA ATRAÇÃO AO VIVO NO MEIO DA NOITE. METROPOLIS = A PRIMEIRA COM ESSAS CARACTERISTICAS NO RIO FOI A METROPOLIS, EM SAO CONRADO, QUE, ASSIM COMO O CUBATÃO, TBM ABRIU NA SEMANA/MES EM QUE ACONTECIA O PRIMEIRO ROCK IN RIO, JANEIRO DE 1985. COMO O NOME INDICA, SEU LOGOTIPO E SUA DECORAÇÃO IMITAVAM O ESTILO DO CLASSICO SCI-FI DE FRITZ LANG, INCLUSIVE COM PASSARELAS NO MEIO DELA, QUE REMETIAM ÀS PONTES MOSTRADAS NO FILME. SÓ QUE TUDO COM NEON, CLARO. A METROPOLIS FOI PALCO DE MUITOS SHOWS DE BANDAS QUE NAO FAZIAM O PERFIL DO CIRCO VOADOR, PQ

ROCKS TARDES DE DOMINGO...

  LÁ VAMOS NÓS PARA MAIS UM PASSEIO PELA MEMORY LANE, CUJO GATILHO FOI ATIVADO POR UMA MÚSICA. ESTAVA OUVINDO O ÁLBUM DE 40 ANOS DO KISS, QUANDO ROLOU 'DO YOU LOVE ME'. NA HORA, VIERAM MONTES DE LEMBRANÇAS QUE PASSEI AO SOM DESSA MUSICA (E TBM DE ROCKN ROLL ALL NITE) NOS BAILES DE ROCK QUE ROLAVAM AOS DOMINGOS NO CLUBE DE REGATAS GUANABARA, EM BOTAFOGO, COMANDADOS PELA EQUIPE META-SOM, DO DJ ANIBAL. DE 6 AS 10PM.   EU MAL DEVIA TER 12, 13 ANOS QUANDO COMECEI A FREQUENTAR O BAILE, O PRIMEIRO A QUE FUI, SOZINHO, SÓ COM AMIGOS. E, COMO DUROS QUE ÉRAMOS, GERALMENTE ENTRÁVAMOS DE PENETRA, PULANDO GRADES E MUROS EM VOLTA DO CLUBE. DEVO TER PAGADO APENAS MEIA DUZIA DE VZS, EM, SEI LÁ, DOIS ANOS. ERAM MEADOS DOS 70S. O ROCK MANDAVA. MAS A FESTA COMEÇAVA, INVARIAVELMENTE, COM 'DANCING QUEEN', DO ABBA, QUE ERA CONSIDERADA UMA BANDA ROCK, JA QUE AINDA NAO EXISTIA A DISCO MUSIC E O CONCEITO DE POP/ROCK ERA AMPLO.   E, COMO QUALQUER BAILE DE FUNK E SOUL DA ÉPOCA (QUE ROLAVAM DO OUTR

blue velvet

Os posts aqui surgem do nada, out of the blue, como em hiperlinks da internet. e nessa de relembrar coisas aleatoriamente, apareceu num dos sites de torrents que frequento um filme chamado "little girls blue". que foi o meu primeiro porno. e, como diz a frase daquele anuncio, a gente nunca esquece do primeiro. principalmente em se tratando disso, numa epoca em que tudo poraqui era proibido. entao, no começo dos 80´s, quando o país ainda era uma ditadura, tive contato com esse filme. Sabadão, fui na casa de um bro no jardim botanico fazer chill in pra noitada. o cara tinha um telao em casa e um aparelho de vhs gigantesco com retroprojeçao (soube mais tarde q o pai dele era diretor da grobo, dai os equipamentos, que, entao, eram de ponta total, o vcr caseiro ainda nao era uma realidade). la, ele tinha uma meia duzia de fitas, todas piratas, claro, entre as quais um show (sei la, acho q era woodstock), clipes da mtv, o famoso caligula e o little girls blue. como esse era mais cu