Existem diretores que filmam o que o estúdio e produtor quiser, apenas um pau mandado, que sabe organizar as coisas e seguir o orçamento. Outros, que se valem de um bom roteiro e dos atores para dizer alguma coisa. E outros ainda que são gênios, autores, verdadeiros cineastas que perseguem o seu sonho (como Ed Wood fazia de forma torta). Neste último time estão uns poucos como Kubrick, Billy Wilder, Hitchcock e, mais recentemente, P.T. Anderson, o geniozinho da nova geração. Foi Anderson quem estreou com um de meus filmes favoritos de todos os tempos, o sensacional "Boogie nights" (baseado em um curta seu chamado "The Dirk Diggler Story"), depois emendou com o não menos incrível "Magnolia" (que acabei de rever) e, recentemente, nos deu o ótimo "There will be blood" (que conta uma saga de um cara que se fez só pra dar uma mensagem no final que tem absolutamemnte tudo a ver com o nome do filme em inglês e dá uma boa sacaneada na religião), todos filmes longos e carregados de tipos inesquecíveis. Nesse meio tempo, tbm nos deu a comédia "Punch, drunk, love", com Adam Sandler, que é legal, mas não chega perto de sua trilogia que estuda os tipos humanos, meio de uma forma como fazia Robert Altman, cruzando vários personagens numa mesma situação ou lugar. Poizé, Paul Thomas Anderson está no rol dos que realmente fazem e amam cinema. Por isso presto esta homenagem ao camarada...
POR CONTA DO POST ANTERIOR (QUE ERA SÓ SOBRE CLUBES ALTERNATIVOS QUE MARCARAM A NOITE CARIOCA), ME PERGUNTARAM SOBRE OUTRAS CASAS, QUE, NA VERDADE, ERAM DE SHOWS, DANCETERIAS. ENTAO, VAMOS LÁ, RELEMBRA-LAS. ANTES: VALE NOTAR QUE O NOME 'DANCETERIA' FOI IMPORTADO DE UMA CASA QUE TINHA ESSE NOME EM NOVA YORK, NOS ANOS 80. ALGUEM TROUXE PRA CÁ (ACHO QUE COMEÇOU POR SP) E ACABOU VIRANDO SINONIMO DE UM TIPO DE LUGAR, QUE MISTURAVA PISTA DE DANÇA COM UMA ATRAÇÃO AO VIVO NO MEIO DA NOITE. METROPOLIS = A PRIMEIRA COM ESSAS CARACTERISTICAS NO RIO FOI A METROPOLIS, EM SAO CONRADO, QUE, ASSIM COMO O CUBATÃO, TBM ABRIU NA SEMANA/MES EM QUE ACONTECIA O PRIMEIRO ROCK IN RIO, JANEIRO DE 1985. COMO O NOME INDICA, SEU LOGOTIPO E SUA DECORAÇÃO IMITAVAM O ESTILO DO CLASSICO SCI-FI DE FRITZ LANG, INCLUSIVE COM PASSARELAS NO MEIO DELA, QUE REMETIAM ÀS PONTES MOSTRADAS NO FILME. SÓ QUE TUDO COM NEON, CLARO. A METROPOLIS FOI PALCO DE MUITOS SHOWS DE BANDAS QUE NAO FAZIAM O PERFIL DO CIRCO VOADOR, PQ
Comentários
Postar um comentário