Pular para o conteúdo principal

DOCS MUSICAIS DO FESTRIO


Por conta do crescimento do mercado de documentários voltados para a temática musical, o Festival do Rio, que acontece entre os dias 9 e 19 de dezembro -, criou a mostra Retratos Musicais, dentro da Première Brasil (confira exibições na programação):



GILBERTO GIL ANTOLOGIA VOL.1
O documentário passeia por obras compostas pelo músico baiano entre 1968 e 1987. Gil revela sua visão de mundo e potência criativa em expansão no início de carreira neste turbulento momento histórico brasileiro. Com direção de Lula Buarque de Hollanda – que assina outros quatro documentários sobre o músico - o filme é construído a partir de vasta pesquisa de imagens de arquivo e revisita o contexto das músicas em conversa com o próprio criador.
CHORÃO: MARGINAL ALADO
Documentário sobre a vida e a carreira do cantor Chorão, da banda Charlie Brown Jr. Por meio de depoimentos, imagens de acervo pessoal e da mídia, o filme percorre a história de um dos mais importantes rockstars do país. Dos anos 90 - quando sua banda lançou o primeiro álbum –, a décadas intensas de sucesso nacional e internacional, até a morte precoce, por overdose, em 2013.
30 DIAS - UM CARNAVAL ENTRE A ALEGRIA E A DESILUSÃO
Dirigido por Walmir Mortarelli, o filme mostra o esforço da escola de samba Alegria da Zona Sul, que teve apenas 30 dias para a realização de seu desfile no carnaval de 2019. Em foco, está a discussão do desmonte da cultura popular no Rio de Janeiro, o racismo, a intolerância religiosa e outros dramas atuais relacionados à maior festa popular do planeta.
ARTO LINDSAY 4D
Arto Lindsay é um artista conceitual – que se destacou nos anos 70 na cena de vanguarda nova-iorquina e tem músicas e obras espalhadas por galerias de arte e teatros mundo afora.  O diretor André Lavaquial acompanha o artista americano, radicado no Brasil, por em apresentações pelo Japão, Itália, Brasil e Estados Unidos, buscando entender o seu universo.
A MALDITA
A diretora Tetê Mattos conta a história da Rádio Fluminense FM – conhecida como “A Maldita”, a partir do depoimento de ouvintes e funcionários da rádio, mostrando um pouco do perfil, que misturava irreverência, ousadia e criatividade em sua programação.
BLITZ, O FILME
O documentário apresenta a história da banda de pop-rock brasileira Blitz, de seu surgimento em uma lona entre Ipanema e Copacabana até as turnês internacionais e o enorme sucesso ainda nos dias atuais. O diretor Paulo Fontenelle revisita fatos já conhecidos e traz à tona novas curiosidades sobre a banda e sua trajetória, mostrando também hábitos e costumes e o rico cenário musical da década de 80.
ALÉM DA MOSTRA RETRATOS MUSICAIS TEM:
AMAZING GRACE
Em janeiro de 1972, a cantora Aretha Franklin, de volta às origens, fez apresentações de repertório gospel por dois dias na Igreja Batista de New Temple Missionary, em Los Angeles, durante as gravações daquele que seria o álbum mais vendido do gênero: Amazing Grace. Esse momento, filmado pelo diretor Sydney Pollack, não foi lançado na época e tornou-se um dos tesouros escondidos da música do século XX. Antes de morrer, em 2008, Pollack expressou o desejo de ver o filme terminado, que foi feito, de forma apaixonada pelo produtor Allan Elliot.
MANGUEIRA EM 2 TEMPOS
Depois de quase trinta anos, o filme revisita amigos de infância retratados no vídeo Mangueira do amanhã, sobre a escola de samba mirim. Suas histórias revelam as circunstâncias brutais da vida dos moradores das favelas do Rio de Janeiro, mas também seus surpreendentes destinos, propondo o diálogo entre o jazz e a percussão da Mangueira.​ 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DANCETERIA, UMA MODA FUGAZ

POR CONTA DO POST ANTERIOR (QUE ERA SÓ SOBRE CLUBES ALTERNATIVOS QUE MARCARAM A NOITE CARIOCA), ME PERGUNTARAM SOBRE OUTRAS CASAS, QUE, NA VERDADE, ERAM DE SHOWS, DANCETERIAS. ENTAO, VAMOS LÁ, RELEMBRA-LAS. ANTES: VALE NOTAR QUE O NOME 'DANCETERIA' FOI IMPORTADO DE UMA CASA QUE TINHA ESSE NOME EM NOVA YORK, NOS ANOS 80. ALGUEM TROUXE PRA CÁ (ACHO QUE COMEÇOU POR SP) E ACABOU VIRANDO SINONIMO DE UM TIPO DE LUGAR, QUE MISTURAVA PISTA DE DANÇA COM UMA ATRAÇÃO AO VIVO NO MEIO DA NOITE. METROPOLIS = A PRIMEIRA COM ESSAS CARACTERISTICAS NO RIO FOI A METROPOLIS, EM SAO CONRADO, QUE, ASSIM COMO O CUBATÃO, TBM ABRIU NA SEMANA/MES EM QUE ACONTECIA O PRIMEIRO ROCK IN RIO, JANEIRO DE 1985. COMO O NOME INDICA, SEU LOGOTIPO E SUA DECORAÇÃO IMITAVAM O ESTILO DO CLASSICO SCI-FI DE FRITZ LANG, INCLUSIVE COM PASSARELAS NO MEIO DELA, QUE REMETIAM ÀS PONTES MOSTRADAS NO FILME. SÓ QUE TUDO COM NEON, CLARO. A METROPOLIS FOI PALCO DE MUITOS SHOWS DE BANDAS QUE NAO FAZIAM O PERFIL DO CIRCO VOADOR, PQ ...

BAYAAABAAA!

A TV ITALIANA LEMBRA A TV BRASILEIRA DOS ANOS 70, 80 UMA COISA MEIO SBT NOS PRIMÓRDIOS (TVS) OU TV CORCOVADO (PRE-CNT). É MUITO RUIM E SÓ PASSA COISAS ANTIGAS. O CURIOSO É QUE AS RADIOS LA SAO MAIS LEGAIS DO QUE AS DAQUI, MAIS VARIADAS (TEM ATE UMA VIRGIN RADIO, DE ROCK EM GERAL). MAS A TV LOCAL É DO ARCO DA VELHA. LOGO QUE CHEGO NUMA CIDADE DOU GERAL NO LINEUP DE AUDIO E VIDEO. EM ROMA, ACHEI UM CANAL DEDICADO AOS LANCES JAPAS, A NEKO TV, MAS QUE, CURIOSAMENTE, EXIBIA 'BIGFOOT & WILDBOY', SERIE TRASH DA DUPLA SID & MARTY KROFT (ELO PERDIDO), QUE ROLAVAQUI NO SBT. ATE AI, TUDO BEM. MESMO NAO SENDO JAPA, FAZIA SECULOS QUE NAO VIA AQUILO (AQUI, PÉ GRANDE E GAROTO SELVAGEM). ACONTECE QUE, PELOS PRÓXIMOS CINCO DIAS QUE PASSEI NA CIDADE, O CANAL SÓ EXIBIA O MESMÍSSIMO EPISÓDIO DA PARADA (AQUELE EM QUE APARECE UM SOSIA DO PÉ GRANDE), EM VARIOS HORARIOS! LIGAVA A TV PELA MANHÃ, TAVA LÁ. CHEGAVA DA RUA A NOITE, DE NOVO, A MESMA COISA. O GRITO DE GUERRA DO BIGFOOT, BAYAAABAA! A...

UM BELO FILME DE VINGANÇA!

  Nesta semana, chega aos cinemas brasileiros um concorrente do Oscar nas categorias principais: filme, atriz e direção, entre outras. “Bela Vingança” (“Promising Young Woman”), desde já um dos melhores e mais perturbadores filmes do ano.   Tanto o trabalho de atuação e entrega de Carey Mulligan (como a perturbada Cassandra), como a direção firme de Emerald Fennell (atriz de séries como ‘The Crown’ e ‘Killing Eve’, estreando na direção de longa, com muita competência), bem como toda a parte técnica do filme (além do bom roteiro, fotografia e som impecáveis) é irretocável. O resultado final é um dos mais formidáveis filmes de vingança já vistos. Carey Mulligan, como Cassie      Acompanhamos a tímida e frágil Cassandra, que apesar de já estar na casa dos 30 anos, ainda mora com os pais e não tem namorado (não que isso seja obrigatório, parece nos dizer a personagem, embora não os evite). E, mesmo tendo sido uma universitária com altas notas na cadeira que escolh...