Nos anos 1970,
houve uma série de TV que foi muito popular nos EUA, e aqui, também: ‘Gemini
man’, que, no Brasil, ganhou o subtítulo de ‘O homem invisível’. Isto, porque, o
herói (feito por Ben Murphy) usava um relógio digital estiloso, que o deixava invisível
por 15 minutos (na verdade, era um estabilizador, visto que ele sofreu uma
mudança molecular, após explosão num laboratório de pesquisas). Assim, ele se
transforma numa espécie de agente secreto (mesmo) e conseguia resolver seus
casos. Mas, havia um porém: se ultrapassasse o tempo de 15 minutos, ficaria invisível
para sempre.
Agora,
décadas depois, surge um filme que usa o mesmo nome, no original, ‘Gemini man’,
mas não tem nada a ver com aquela série de curta existência (foram apenas 11
episódios). Trata-se de ‘Projeto Gemini’, que une o astro Will Smith ao
premiado diretor taiwanês Ang Lee (duas vezes ganhador do Oscar pelos filmes ‘A
vida de Pi’ e ‘O segredo de Brockeback Mountain’). Neste, um assassino de
aluguel (Smith) descobre que tem um rival à altura: ele mesmo! Só que alguns
anos mais novo.
O filme em si (que tem entre os roteiristas David
Benioff, de ‘Game of thrones’), não é grande coisa. Tem boas cenas de ação,
roteiro OK, e deixa a sensação do que seria uma boa aventura dirigida por John
Woo encabeçada por Tom Cruise (já tivemos esse encontro, no segundo ‘Missão:
impossível’). Mas, traz uma novidade tecnológica para os cinemas: o 3D+
O que é
isso? O 3D+ em HFR (high frame rate) é um novo formato digital de projeção em
60 quadros por segundos. Que é mais do que o dobro do que estamos acostumados,
o padrão 24 FPS (frame per seconds ou quadros por segundo). Que nos dá uma nova
percepção enquanto assistimos ao filme. Projetadas
assim, as imagens em 3D ficam mais claras e nítidas. E melhora bastante a profundidade,
além de deixar as cenas de ação mais ‘visíveis’, sem aquela sensação de wipe.
Ou seja, não vemos rastros ou cenas confusas. Mas, deixa o todo meio com cara de VT.
Ainda não é
tão nítida e ‘real’ como o Dolby Cinema (assisti a ‘Blade Runner 2049’ nesse sistema, numa sala Dolby, em San Francisco, e parecia 3D sem óculos, além de mega realista). Mas, ajudará bastante a dar
alguma sobrevida ao já combalido padrão 3D. Contudo, vai depender do sucesso que o filme fará (ou não) e da aceitação que o 3D+ terá das platéias.
*Os principais exibidores do país estão capacitados para exibir o filme com essa tecnologia e cerca de 430 salas em todo o Brasil exibirão o filme em 3D+, do total de 658 salas.
*Os principais exibidores do país estão capacitados para exibir o filme com essa tecnologia e cerca de 430 salas em todo o Brasil exibirão o filme em 3D+, do total de 658 salas.
RUGIDO: MÉDIO
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