A VENDA DE VINIL, SOBRETUDO SINGLES, AUMENTOU NA EUROPA ENTRE A TURMA DO ROCK. A GALERA DESCOLADA DOS DOIS LADOS DO ATLANTICO TEM EM CASA OS MINI TOCA-DISCOS (COM SAIDA USB), QUE CUSTAM MENOS QUE UM IPOD). LEIO QUE, NO BRASIL, ALGUNS ARTISTAS VAO LANÇAR SEUS ALBUNS TBM EM VINIL (PRENSADO FORA, JA QUE A ULTIMA FABRICA DAQUI, A POLYSOM, EM BELFORD ROXO, FECHOU EM OUTUBRO; MAS SOUBE QUE A DECK DISC VAI COMPRAR UMA PRENSA). POIZE, O VINIL NUNCA SE FOI. E, DIA DESSES, DESCENDO AS ESCADAS DE MEU PREDIO, ME DEPARO COM UMA CAIXA REPLETA DE VINIS DO FIM DOS ANOS 70, UMA COLEÇÃO DE COLETANEAS DA DISCO MUSIC (HIPPOPOTAMUS, NEW YORK CITY ETC) E TUDO EM BOM ESTADO, DENTRO DE CAPAS PLASTIFICADAS E COM OS VINIS LIMPINHOS. PASSEI UMA TARDE OUVINDO-OS. E NOTEI QUE, NA EPOCA, OS VINIS DA SOM LIVRE ERAM OS PIORES, DE GRAMATURA RUIM, QUASE DOBRAVAM. OS DAS OUTRAS DUROS E FIRMES, COMO OS VINIS GRINGOS. ISSO FAZ A MAIOR DIFERENÇA NO SOM. OS DA NYC (TOP TAPE), P EX, TINHAM O SOM MELHOR, MAIS GRAVES. O MAIS ENGRAÇADO É VER OS ENCARTES COM OS DJS IDENTIFICADOS COMO: SONOPLASTA OU OPERADOR DE ÁUDIO (DJ, ATE ENTAO, ERA O RADIALISTA). E OS DA NYC ERAM QUASE MIXADOS, AS MUSICAS ERAM COLADAS NO RITMO (BY IVAN ROMERO, DO CIDADE DISCO CLUB; OU RICARDO LAMOUNIER, O PRIMEIRO DJ ESTRELA DO BRASIL, JA FALECIDO), E TINHAM EFEITOS DE SIRENE E TAL. NA PILHA NAO TINHA NADA MUITO RARO (ACHO QUE, GARIMPANDO NA CIDADE, NAO CHEGARIAM A 200 CONTOS), MAS O ESTADO DE CONSERVAÇÃO VALEU, A MAIORIA QUASE SEM ESTALOS OU PULOS. IMAGINEI QUAL FOI O VIZINHO QUE JOGOU FORA AQUILO TUDO. SERA QUE O CARECA DO 201 ERA UM DISCO DANCER? OU A DONA RECLAMONA DO 303 UMA DISCO DIVA? MAS ERA GENTE Q GOSTAVA DO REBOLATION, PQ NEM TINHA TRILHA DE NOVELA, SÓ COMPILAÇÃO DE DISCO MUSIC.
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