Pular para o conteúdo principal

THE POLICE


Apesar da "Timeout" local duvidar de que eles seriam capazes de lotar a arena principal do mega Madison Square Garden (e o Village Voice não dar muito destaque), a banda novaiorquina INTERPOL (acostumada a tocar em venues para 300 a 500 pessoas) chegou lá. Os fãs novaiorquinos apoiaram os filhos da cidade e a imensa arena onde rolam jogos de basquete, lutas de boxe e por onde já passaram shows memoráveis de bandas clássicas como Led Zeppelin, U2 e Depeche Mode, quase lotou seus mais de 20 mil lugares na noite da última sexta-feira. Só havia lugares vagos nos cantos e bem lá pra cima/atrás. A fila frontal tava cheia, a segunda ala tava super lotada e as areas sentadas estavam fully packed. E o INTERPOL ao vivo é muuuito melhor que nos discos. E souberam fazer um excelente show sem firulas, sem qerer parecer big, sem papo furado ou efeitos excessivos (os truques cenicos e de luz eram na medida). O set foi quase todo do disco novo, com alguns hits antigos como "Slow hand", claro. A primeira parte durou 60 minutos intensos, depois um encore com mais tres e um final/coda, só com uns trechos instrumentais. Enquanto a banda é eficiente (o baixista Carlos D nao estava com seus visuais esquisitos das fotos), o vocal Daniel Kessler é muito bom. E, o melhor de tudo, um show com uma qualidade de som que a gente nao ve aqui, seja no circo, tim fest ou no claro hall. era o Madison, imenso, e nao tinha eco nem delay, se ouvia tudo claramente e no volume certo. Meu show do ano, até agora, fácil... *(ah, quem abriu foram os Liars e Cat Power e sua nova banda)

Comentários

  1. Tom, eu engordei só de ler o comentário!!!!!!!

    O Igor falou que a viagem de vocês foi ótima, fiquei lá vendo as fotos. Obviamente, babei de inveja, mas aquelas coisas...

    Ah, e o cookie é REEEEEEEEEAAAAAAAAAALMEEEEEEEEEEENTE delicioso, vocês não estavam exagerando!

    Besitos
    ;*

    ResponderExcluir
  2. quanto aos shows de abertura, nao consegui ver o liars (do excelente disco drum´s not dead), pq a parada começava as oito (que maravilha, meia-noite vc ja ta na rua e da pra emendar num bar ou clube na boa, foi o q fiz), mas eu tive dia todo na rua e precisei tomar um banho antes, claro. mas o metro me deixou dentro do madison em dez minutos! ja o show da cat power, que ja peguei começado, foi ok. um tanto qnto devagar para a noite, dei uma sentada e quase cochilei (tava cansadao). mas disseram que ela fez um show mais lento nesta noite, talvez por ser opening act...

    ResponderExcluir
  3. e pra vcs terem uma ideia da oferta de shows na ilha dos indios manhatã, so na sexta, dia do show do interpol, tinha underworld no central park (com after numa ala do museu de historia natural!) e patti smith na calçada do outro lado da rua em queu tava (no beacon theatre). so nao me rasguei em tres pq ja vi estes dois. no dia seguinte rolou bonde do role num buraco novo do brooklyn e simian mobile disco no village, e show retro 8os do thomas dolby...

    ResponderExcluir
  4. um show q perdi, e nao foi por causa de data, foi a apresntação de john williams, o famoso compositor de trilhas sonoras, no lincoln center. a parada era perto donde eu tava, mas ao chegar na bilheteria soube que ja tava sold out muitas semanas atras. e q o ingresso mais barato pra ver custava 150 pratas! fiquei meio na depre, pq no final do set ele fez uma suite com a trilogia star wars e mais os caçadores da arca perdida!!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

DANCETERIA, UMA MODA FUGAZ

POR CONTA DO POST ANTERIOR (QUE ERA SÓ SOBRE CLUBES ALTERNATIVOS QUE MARCARAM A NOITE CARIOCA), ME PERGUNTARAM SOBRE OUTRAS CASAS, QUE, NA VERDADE, ERAM DE SHOWS, DANCETERIAS. ENTAO, VAMOS LÁ, RELEMBRA-LAS. ANTES: VALE NOTAR QUE O NOME 'DANCETERIA' FOI IMPORTADO DE UMA CASA QUE TINHA ESSE NOME EM NOVA YORK, NOS ANOS 80. ALGUEM TROUXE PRA CÁ (ACHO QUE COMEÇOU POR SP) E ACABOU VIRANDO SINONIMO DE UM TIPO DE LUGAR, QUE MISTURAVA PISTA DE DANÇA COM UMA ATRAÇÃO AO VIVO NO MEIO DA NOITE. METROPOLIS = A PRIMEIRA COM ESSAS CARACTERISTICAS NO RIO FOI A METROPOLIS, EM SAO CONRADO, QUE, ASSIM COMO O CUBATÃO, TBM ABRIU NA SEMANA/MES EM QUE ACONTECIA O PRIMEIRO ROCK IN RIO, JANEIRO DE 1985. COMO O NOME INDICA, SEU LOGOTIPO E SUA DECORAÇÃO IMITAVAM O ESTILO DO CLASSICO SCI-FI DE FRITZ LANG, INCLUSIVE COM PASSARELAS NO MEIO DELA, QUE REMETIAM ÀS PONTES MOSTRADAS NO FILME. SÓ QUE TUDO COM NEON, CLARO. A METROPOLIS FOI PALCO DE MUITOS SHOWS DE BANDAS QUE NAO FAZIAM O PERFIL DO CIRCO VOADOR, PQ

ROCKS TARDES DE DOMINGO...

  LÁ VAMOS NÓS PARA MAIS UM PASSEIO PELA MEMORY LANE, CUJO GATILHO FOI ATIVADO POR UMA MÚSICA. ESTAVA OUVINDO O ÁLBUM DE 40 ANOS DO KISS, QUANDO ROLOU 'DO YOU LOVE ME'. NA HORA, VIERAM MONTES DE LEMBRANÇAS QUE PASSEI AO SOM DESSA MUSICA (E TBM DE ROCKN ROLL ALL NITE) NOS BAILES DE ROCK QUE ROLAVAM AOS DOMINGOS NO CLUBE DE REGATAS GUANABARA, EM BOTAFOGO, COMANDADOS PELA EQUIPE META-SOM, DO DJ ANIBAL. DE 6 AS 10PM.   EU MAL DEVIA TER 12, 13 ANOS QUANDO COMECEI A FREQUENTAR O BAILE, O PRIMEIRO A QUE FUI, SOZINHO, SÓ COM AMIGOS. E, COMO DUROS QUE ÉRAMOS, GERALMENTE ENTRÁVAMOS DE PENETRA, PULANDO GRADES E MUROS EM VOLTA DO CLUBE. DEVO TER PAGADO APENAS MEIA DUZIA DE VZS, EM, SEI LÁ, DOIS ANOS. ERAM MEADOS DOS 70S. O ROCK MANDAVA. MAS A FESTA COMEÇAVA, INVARIAVELMENTE, COM 'DANCING QUEEN', DO ABBA, QUE ERA CONSIDERADA UMA BANDA ROCK, JA QUE AINDA NAO EXISTIA A DISCO MUSIC E O CONCEITO DE POP/ROCK ERA AMPLO.   E, COMO QUALQUER BAILE DE FUNK E SOUL DA ÉPOCA (QUE ROLAVAM DO OUTR

blue velvet

Os posts aqui surgem do nada, out of the blue, como em hiperlinks da internet. e nessa de relembrar coisas aleatoriamente, apareceu num dos sites de torrents que frequento um filme chamado "little girls blue". que foi o meu primeiro porno. e, como diz a frase daquele anuncio, a gente nunca esquece do primeiro. principalmente em se tratando disso, numa epoca em que tudo poraqui era proibido. entao, no começo dos 80´s, quando o país ainda era uma ditadura, tive contato com esse filme. Sabadão, fui na casa de um bro no jardim botanico fazer chill in pra noitada. o cara tinha um telao em casa e um aparelho de vhs gigantesco com retroprojeçao (soube mais tarde q o pai dele era diretor da grobo, dai os equipamentos, que, entao, eram de ponta total, o vcr caseiro ainda nao era uma realidade). la, ele tinha uma meia duzia de fitas, todas piratas, claro, entre as quais um show (sei la, acho q era woodstock), clipes da mtv, o famoso caligula e o little girls blue. como esse era mais cu