Nestes tempos de casas controladas por assistentes com inteligencia artificial, não é difícil imaginar como seria se, um dia, uma dessas maquininhas, resolvesse tomar o comando da situação, e nos atacar. é mais ou menos essa a premissa de 'brinquedo assassino' (chucky: child´s play), reboot de série popular de terror no cinema, iniciada com o primeiro 'child´s play', de 1988. o filme estreia no brasil nesta quinta, 22 de agosto. no original, Chucky é um boneco da linha Good Guy, que uma mãe solteira compra para fazer companhia a seu solitário filho. ele era inerte e apenas dizia frases como 'sou seu amigo' e tal. acontece que, numa parada meio vudu, o boneco em questão, é possuído pela alma de um serial killer. na época, foi uma parada absurda. mas, divertida. porque, bastava dar um chutão no Chucky que o assunto estaria resolvido. mas, não era bem assim. e, deu certo. o Chucky original foi uma trilogia e, depois de breve hiato, voltou numa pegada de humor negro (com direito a noiva e até mesmo, a filho!). hj, chucky é um ícone do cinema de terror.
o novo chucky é o melhor reboot de filmes de terror dos 80s que chegaram aos cinemas recentemente (o novo 'cemitério maldito', p ex, é muito ruim). primeiro, pq fez esse update/atualização perfeita. o chucky de hj é um misto de aibo (o cão robô da sony) com assistentes tipo Alexa (da amazon). é fabricado por um grande corporação e, bastando baixar um programa e sincroniza-lo com outros aparelhos da casa (obviamente fabricados pela mesma empresa), alem de um companheiro, chucky vira um tipo de assistente físico, não apenas uma voz numa caixa de som. uma maravilha, certo? sim. não fosse o fato de, o chucky do filme, ter sido sabotada por um empregado infeliz, na fabrica asiática, onde era explorado e mal pago. o empregado mexe na programação do boneco e, depois, se mata. sem seus protocolos de segurança, tudo pode acontecer. e, acontece. primeiro, numa pegada mais puxada para o humor (ate mesmo o modo como o boneco, que se chama buddi, vira chucky) e, depois, traçando uma escalada de terror e violência progressiva, com cenas de nos fazer fechar os olhos, de tão gore.
assim como no original, a voz de chucky é detalhe importante. antes, feita por Brad Dourif, desta vez, a voz ficou a cargo de Mark Hamill (ele mesmo, o luke skywalker da saga star wars), que tem feito vozes em diversas animações (como a do curinga, na serie animada do batman). o elenco tbm ajuda bastante. tanto o menino andy (Gabriel Bateman) é excelente ator, como sua mãe, feita por Aubrey Plaza, tem um leve toque sexy e transviado. o diretor, o sueco Lars Klevberg, foi descoberto no youtube, pelo curta, 'polaroid' (2015), que, depois, virou longa (vale a vista). ele foi bem sucedido na missão. fãs do boneco, não irão se decepcionar.
RUGIDO: alto com risos
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