Pular para o conteúdo principal

FUGINDO DOS DINOSSAUROS. DE NOVO!





   Quando foi lançado, ha 25 anos (já?), 'Jurassic Park' foi um marco. Não apenas foi o último grande filme de aventuras dirigido por Spielberg (seu mais recente, 'Ready player one', nem fez ondas), como foi um divisor de águas nos efeitos especiais: pela primeira vez, víamos dinossauros criados em CGI (computer graphics image), como muito bem integrados com a parte real do filme. Apenas James Cameron (com 'terminator 2' e 'o segredo do abismo') criou filmes, em suas épocas, com efeitos especiais tão revolucionários. Enfim, 'Parque dos dinossauros', foi um triunfo.

  É claro que, pelo sucesso do filme, vieram sequencias, duas, que nada acrescentaram ao todo. Afinal, a trama, por mais que tentassem disfarçar, sempre acabava com humanos fugindo de répteis gigantes, fosse num parque, numa ilha, numa cidade, whatever. Aliás, algo muito recorrente na obra de Michael Crichton, de cujo livro se originou o filme. Já nos anos 70, uma obra sua, 'westworld' (que é atualmente uma ambiciosa série do HBO, mas prefiro o filme), foi transposto para a tela grande. E, a premissa é, basicamente, a mesma: humanos fogem de andróides descontrolados em parque de diversões. Ele repetiu isso em vários outros livros, apenas trocando os 'vilões' da vez.

 Com a fórmula esgotada, a Universal esperou cerca de 15 anos para relançar um filme 'jurássico', para atingir uma nova geração. Ele veio sob a forma de 'Jurassic world' (2015) e foi bem sucedido, sobretudo pela química do casal principal, feito por Chris Pratt e Bryce Dallas Howard. Mas, foi o de sempre, com pequenas variantes: gente correndo de todo o tipo de dinossauros num parque.

 Contudo, fez sucesso. E, por isso, chegou a continuação 'Jurassic world: reino ameaçado' (aqui, a partir do dia  21/jun), repetindo o casal e modificando levemente a rotina, ao estender a ideia da clonagem (é a unica coisa realmente nova no roteiro). Mas, é, praticamente, uma refilmagem do original. Só que sem nenhum momento realmente marcante. O novo diretor J.A. Bayona, é afeito ao universo dos filmes fantásticos. Mas, fez apenas um filme competente. Passatempo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DANCETERIA, UMA MODA FUGAZ

POR CONTA DO POST ANTERIOR (QUE ERA SÓ SOBRE CLUBES ALTERNATIVOS QUE MARCARAM A NOITE CARIOCA), ME PERGUNTARAM SOBRE OUTRAS CASAS, QUE, NA VERDADE, ERAM DE SHOWS, DANCETERIAS. ENTAO, VAMOS LÁ, RELEMBRA-LAS. ANTES: VALE NOTAR QUE O NOME 'DANCETERIA' FOI IMPORTADO DE UMA CASA QUE TINHA ESSE NOME EM NOVA YORK, NOS ANOS 80. ALGUEM TROUXE PRA CÁ (ACHO QUE COMEÇOU POR SP) E ACABOU VIRANDO SINONIMO DE UM TIPO DE LUGAR, QUE MISTURAVA PISTA DE DANÇA COM UMA ATRAÇÃO AO VIVO NO MEIO DA NOITE. METROPOLIS = A PRIMEIRA COM ESSAS CARACTERISTICAS NO RIO FOI A METROPOLIS, EM SAO CONRADO, QUE, ASSIM COMO O CUBATÃO, TBM ABRIU NA SEMANA/MES EM QUE ACONTECIA O PRIMEIRO ROCK IN RIO, JANEIRO DE 1985. COMO O NOME INDICA, SEU LOGOTIPO E SUA DECORAÇÃO IMITAVAM O ESTILO DO CLASSICO SCI-FI DE FRITZ LANG, INCLUSIVE COM PASSARELAS NO MEIO DELA, QUE REMETIAM ÀS PONTES MOSTRADAS NO FILME. SÓ QUE TUDO COM NEON, CLARO. A METROPOLIS FOI PALCO DE MUITOS SHOWS DE BANDAS QUE NAO FAZIAM O PERFIL DO CIRCO VOADOR, PQ ...

BAYAAABAAA!

A TV ITALIANA LEMBRA A TV BRASILEIRA DOS ANOS 70, 80 UMA COISA MEIO SBT NOS PRIMÓRDIOS (TVS) OU TV CORCOVADO (PRE-CNT). É MUITO RUIM E SÓ PASSA COISAS ANTIGAS. O CURIOSO É QUE AS RADIOS LA SAO MAIS LEGAIS DO QUE AS DAQUI, MAIS VARIADAS (TEM ATE UMA VIRGIN RADIO, DE ROCK EM GERAL). MAS A TV LOCAL É DO ARCO DA VELHA. LOGO QUE CHEGO NUMA CIDADE DOU GERAL NO LINEUP DE AUDIO E VIDEO. EM ROMA, ACHEI UM CANAL DEDICADO AOS LANCES JAPAS, A NEKO TV, MAS QUE, CURIOSAMENTE, EXIBIA 'BIGFOOT & WILDBOY', SERIE TRASH DA DUPLA SID & MARTY KROFT (ELO PERDIDO), QUE ROLAVAQUI NO SBT. ATE AI, TUDO BEM. MESMO NAO SENDO JAPA, FAZIA SECULOS QUE NAO VIA AQUILO (AQUI, PÉ GRANDE E GAROTO SELVAGEM). ACONTECE QUE, PELOS PRÓXIMOS CINCO DIAS QUE PASSEI NA CIDADE, O CANAL SÓ EXIBIA O MESMÍSSIMO EPISÓDIO DA PARADA (AQUELE EM QUE APARECE UM SOSIA DO PÉ GRANDE), EM VARIOS HORARIOS! LIGAVA A TV PELA MANHÃ, TAVA LÁ. CHEGAVA DA RUA A NOITE, DE NOVO, A MESMA COISA. O GRITO DE GUERRA DO BIGFOOT, BAYAAABAA! A...

UM BELO FILME DE VINGANÇA!

  Nesta semana, chega aos cinemas brasileiros um concorrente do Oscar nas categorias principais: filme, atriz e direção, entre outras. “Bela Vingança” (“Promising Young Woman”), desde já um dos melhores e mais perturbadores filmes do ano.   Tanto o trabalho de atuação e entrega de Carey Mulligan (como a perturbada Cassandra), como a direção firme de Emerald Fennell (atriz de séries como ‘The Crown’ e ‘Killing Eve’, estreando na direção de longa, com muita competência), bem como toda a parte técnica do filme (além do bom roteiro, fotografia e som impecáveis) é irretocável. O resultado final é um dos mais formidáveis filmes de vingança já vistos. Carey Mulligan, como Cassie      Acompanhamos a tímida e frágil Cassandra, que apesar de já estar na casa dos 30 anos, ainda mora com os pais e não tem namorado (não que isso seja obrigatório, parece nos dizer a personagem, embora não os evite). E, mesmo tendo sido uma universitária com altas notas na cadeira que escolh...