Entrou em operação nos Estados Unidos, ha duas semanas (aqui, na América do Sul, previsto para meados de 2020), o serviço de
streaming da Disney, o Disney+ para surpresa dos próprios executivos da
empresa, ele teve uma demanda de público além do esperado (10 milhões de
assinantes logo nos primeiros dias!), provocando diversos problemas técnicos em
sua primeira semana de funcionamento.
Não à tôa. Além do catálogo Disney de filmes e desenhos
clássicos, o Disney+ também oferece o catálogo de animações da Pixar, filmes da
Marvel, da Fox (incluindo tudo dos Simpsons) e da Lucasfilm (‘Star wars’) e
conteúdo do National Geographic e ESPN. Ou seja, só filé. E, a partir destas
marcas, o Disney+ também vai oferecer montes de programas e filmes com o carimbo
destas. Como séries avulsas com personagens dos Avengers, do universo Star Wars e da própria Disney.
Contudo, o
primeiro grande destaque do Disney+, já com três episódios disponibilizados
(liberam um por semana, à moda antiga), é a série derivada do universo Star Wars,
‘The Mandalorian’. Ela se passa depois dos filmes das duas primeiras trilogias
e antes dos eventos que estão sendo contados nos filmes recentes. E, é a melhor coisa com o carimbo 'star wars', desde 'O retorno de Jedi' (com exceção para 'Rogue one'). O
protagonista é um caçador de recompensas, o madaloriano do título, similar ao
personagem Boba Fett, de ‘O império
contra-ataca’.
O
mandaloriano é feito por Pedro Pascal (Oberin, de ‘Game of
thrones’) e, até agora, não vimos seu rosto, visto que ele usa um capacete o
tempo todo. Os episódios tem um quê de faroeste e filme de samurai (bem como
tinha o ‘Guerra nas estrelas’ original de George Lucas), lembrando até o mangá
do Lobo Solitário. O madaloriano é um tipo solitário, de pouca conversa, que
vaga pela galáxia em busca de procurados, para coletar prêmios. Ou seja, é um sujeito
frio e sem ligações afetivas, interessado apenas em obter lucro/créditos, com
suas caçadas.
A série,
criada por Jon Favreau (que fez o Homem de Ferro decolar e interpreta Happy Hogan,
nos filmes da Marvel), é muito bem produzida, tem um desenho de
som excelente, trilha (a cargo de Ludwig Göransson), efeitos de primeira e
um clima que conquista logo os fãs old school do ‘Star Wars’ original. É bem
‘raiz’ e traz de volta cenários, paisagens e tipos que vimos nos primeiros
filmes de Lucas. De quebra, trouxe um tipo feito pelo
cineasta alemão Werner Herzog (!) e outro, pelo icônico ator de filmes de
ação black Carl Weathers (Action Jackson), quase um primo do Lando Calrissian, imortalizado por Billy Dee Williams.
Contudo, a
grande sacada (inclusive, de marketing) foi apresentar um bebê Yoda. Não se trata do mesmo mestre Jedi
que treinou Luke Skywalker, já que este, estava morto ao fim da primeira
trilogia. Mas de outro da mesma espécie. O mandaloriano tinha de coletá-lo.
Mas, acaba desenvolvendo certa afeição pela criatura. Não sabemos ainda onde isso
vai dar. Mas, de cara, já trouxe um toque ‘fofo’ a série, que tem um aspecto
mais dark. Em resumo, 'The mandalorian' é dez.
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