A estrela pop australiana Kylie e o diretor Leos Carax vieram ao Brasil especialmente para participar da coletiva de imprensa e do tapete vermelho do filme “Holy Motors”, novo longa do francês (mauvais sang, pola x) após dez anos sem dirigir. A dupla chegou ao Armazém da Utopia, no Cais do Porto, para a coletiva e, devido ao clima silenciosa na sala, Kylie foi logo dizendo: 'vcs estção muito quietos. eu não sou tão quieta assim', ai, descontraiu geral.
O diretor definiu “Holy Motors” como um filme de ficção-científica, no qual ele construiu seu próprio mundo: “Inventei um mundo abstrato sobre a condição humana. O personagem principal vai de uma vida a outra, com se fosse um assassino de aluguel. Esse lugar é como se fosse uma bolha, assim como o mundo virtual, onde criamos nossos avatares e podemos inventar diversos papéis. Na França, chamamos isso de ‘cansaço de ser você mesmo’. É a necessidade que temos de nos reinventarmos e sermos alguém diferente”, explicou. O mote do filme é: se só temos uma vida, pq só viver UMA vida?
Kylie não esconde a alegria de estar atuando novamente e descreveu o convite para “Holy Motors” como uma dádiva: “Foi um presente participar de um projeto tão diferente, ainda mais com um diretor tão respeitado. Quando li o roteiro ainda não sabia que personagem ia fazer e confesso que fiquei um pouco confusa no primeiro momento. Depois, me interessei muito pela abordagem de vidas múltiplas e fiquei com várias perguntas na cabeça. É possível vivermos vários papéis em apenas um dia? Todas essas questões me fizeram refletir bastante”, diz ela, que canta um trecho de uma canção no filme.
Sobre seu processo criativo, Carax disse que não costuma improvisar e nem ensaiar muito as cenas. Nesse trabalho especificamente, apenas uma cena (a que um grupo toca acordeão) foi ensaiada. Ele destaca ainda que o trabalho com Kylie foi muito simples, já que o personagem tornou-se a própria atriz e não o contrário. Ele contou ainda que descobriu o cinema com 17 anos e o percebeu verdadeiramente quando soube que existia a figura do diretor por trás de tudo: “Cinema é a minha ilha, pertenço a esse lugar e ele pertence a mim. Apesar disso, não me considero um cinéfilo, na verdade, vou pouco ao cinema”. Aliás, 'Holy motors' tem algo em comum com 'Cosmopolis', de Cronemberg, por o personagem passar o dia numa limousine e por um certo senso de finitude.
Além de “Holy Motors”, Kyle (que atuou em Moulin Rouge, bio-dome e street fighter, entre outros) está no elenco de “Jack & Diane”, longa que também será exibido no Festival do Rio. Apesar de ter 25 anos de carreira e de estar voltando a atuar com mais freqüência, ela se considera uma iniciante: “Escolho os filmes em que vou trabalhar por instinto. No início da carreira me sentia culpada por fazer apenas músicas comerciais. Hoje, dou valor aos meus lados cantora e atriz e quero ser uma artista completa. Estar no set de filmagem é muito estimulante, gosto de me desafiar de diversas maneiras”.
Kyle esteve no Rio pela última vez em 1992 e passou rapidamente por São Paulo em 2008. Pela terceira vez no Brasil, ela conta que estará muito ocupada com o filme, mas adoraria caminhar pelas ruas do Rio, conhecer as praias e socializar com as pessoas: “É um prazer enorme estar aqui, mas ainda não tenho planos. Quem sabe depois de umas caipirinhas eu tenha algumas idéias?”, brincou. No momento, Kylie protagoniza um sensual anuncio de uma seguradora, que cuida de partes do corpo, expondo seu belo derriére no anuncio.
veja aqui: http://youtu.be/bHlEhGCTpFQ
“Holy Motors” é estrelado pelo ator Denis Lavant, que vive 11 personagens diferentes no filme. Eva Mendes também faz uma participação especial como a modelo Kay M. O filme tem previsão de estreia no Brasil em 19 de outubro. Eu, pessoalmente, curti.
*SEGREDO SECRETO: AOS 20 E POUCOS, VISITANDO AMIGO NA SONY MUSIC, ELE ME PEDIU UMA VERSÃO PARA 'I SHOULD BE SO LUCKY', DA KYLE. EU FIZ. E A SIMONY GRAVOU!!!
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