
Entrar num show do Iron Maiden é como estar num jogo do flamengo. Só tem camisas pretas com o nome da banda em vermelho. Para mim foi tbm como entrar numa máquina do tempo, já que, 26 anos antes, ali bem perto da arena, vi o Maiden pela primeira vez no primeiro Rockinrio. E, na epoca, foi o show de rock mais produzido q eu ja tinha visto ate entao, o cenario egipcio do disco 'Powerslave' e o Eddie mumificado. Naquela epoca, só o show do Queen teve visual mais foda (baseado no do filme 'Metropolis'). Entao, fiquei impressionado de notar que (quase) nada mudou. O Maiden é o mesmo (só o cantor bruce dickinson cortou os cabelos, mas a voz tá lá), a produção é boa (mas, 26 anos depois, poderia ter evoluido mais; o novo Eddie gigantesco, que lembra o Predador, ja nao impressiona mais do que uma alegoria do Paulo Barros, p ex) e o publico vai se renovando com a banda. Diferentemente de um show do Ozzy, onde se ve muito old headbanger, no do IM mais da metade é de gente que nao havia nascido na epoca do primeiro rockinrio. Dai a fama que ainda tem por aqui, onde ja vieram oito vzs. Entao, fui a arena para fazer essa comparação, ver o que mudou ou evoluiu. As musicas fortes continuam tendo bom efeito (tipo 'fear of the dark') e eles tocam e atuam com precisão. O que foi chato pq, no final, geral pediu 'Run to the hills' por varios minutos e eles nao tocaram, pq nao tava no setlist. E como o show foi adiado por causa de um tumulto, eles bem poderiam ter dado esse bonus aos fas que voltaram, sair do roteiro um pouquinho. Mas é um tipo de show q só eles fazem (tipo o dos Stones), intenso, divertido, e meio que morrerá qndo a banda acabar.

Comentários
Postar um comentário