Considerado muito pesado para crianças quando lançado
(nos anos 1980), o primeiro ‘Scary stories to tell in the dark’, de Alvin
Schwartz (1927-1992), por isso mesmo, fez muito sucesso entre o seu público-alvo.
Vendeu bastante, gerou três volumes e, por causa de seu conteúdo, o livro foi
banido de algumas escolas nos EUA. Agora, ainda que tardiamente, acaba de virar
filme, com roteiro e produção de Guillermo del Toro (premiado com o Oscar por
‘A forma da água’), ele mesmo, um aficionado por contos fantásticos; e direção
de André Ovredal, que já nos deu os bons ‘O caçador de Trolls’ (2010) e ‘A
autópsia’ (2016).
Portanto ‘Histórias assustadoras para se
contar no escuro’, o filme, não fica atrás de sua fonte original. Embora não
seja para adultos - e não se pareça com os recentes filmes sobrenaturais de
séries como ‘Invocação do mal’, por exemplo -, ele tem sustos bons o bastante
para interessar também a quem curte cinema fantástico e terror, de todas as
idades.
Passado no
final dos anos 1960, a trama mostra um bando de crianças que, numa brincadeira
de Halloween, entram numa casa tida como assombrada. De lá, levam o livro de
uma menina que habitava o lugar, um século antes, e teve morte horrível. Deste
livro, saem as tais histórias assustadoras, que trazem à vida monstros
igualmente assustadores (a maioria deles, colhidos do folclore), em quatro contos
que compõem o filme, dentro de uma mesma trama (não são vinhetas separadas).
O resultado
é satisfatório, mas não muito empolgante. As crianças, lembram as de outras produções recentes, como as
de ‘It/A coisa’ (baseado em livro de Stephen King, ótimo) e da série ‘Strangers things’. Mas, sem o memso nivel de empatia. E, como existem mais histórias para contar, o filme deixa um gancho para isso, como tudo hj em dia.
RUGIDO: MÉDIO
RUGIDO: MÉDIO
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