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Mostrando postagens de 2021

UM BELO FILME DE VINGANÇA!

  Nesta semana, chega aos cinemas brasileiros um concorrente do Oscar nas categorias principais: filme, atriz e direção, entre outras. “Bela Vingança” (“Promising Young Woman”), desde já um dos melhores e mais perturbadores filmes do ano.   Tanto o trabalho de atuação e entrega de Carey Mulligan (como a perturbada Cassandra), como a direção firme de Emerald Fennell (atriz de séries como ‘The Crown’ e ‘Killing Eve’, estreando na direção de longa, com muita competência), bem como toda a parte técnica do filme (além do bom roteiro, fotografia e som impecáveis) é irretocável. O resultado final é um dos mais formidáveis filmes de vingança já vistos. Carey Mulligan, como Cassie      Acompanhamos a tímida e frágil Cassandra, que apesar de já estar na casa dos 30 anos, ainda mora com os pais e não tem namorado (não que isso seja obrigatório, parece nos dizer a personagem, embora não os evite). E, mesmo tendo sido uma universitária com altas notas na cadeira que escolheu (medicina), preferiu

COBRA KAI: A SÉRIE MAIS BACANA DA TEMPORADA

     Não sou muito fã de prequels ou de remakes, mal tolero reboots. É preciso ter a ‘manha’, para fazer esse tipo de coisa funcionar. Felizmente, ‘Cobra Kai’, série lançada no YouTube, há dois anos - cuja terceira temporada já chegou ao Netflix - dribla tudo isso muito bem.  Esta continuação temporã de ‘Karatê Kid’ (filme teen de 1984, que, de modo bem simplório, misturava romance e artes marciais), transformou o ator Ralph Macchio (Daniel-san) e seu mestre, o oriental Senhor Miyagi (Pat Morita, já falecido), em ícones pop, é muito bacana. Por conta do sucesso do primeiro, o filme teve duas sequencias. Nos anos 90, voltou com Miyagy treinando uma menina (Hillary Swank) e, recentemente, teve remake, com um dos filhos de Will Smith (um dos produtores da série).      ‘Cobra Kai’, a série, se passa mais de 30 anos depois dos fatos mostrados no primeiro filme, quando Daniel LaRusso derrotou Johnny Lawrence (William Zabka), num campeonato de karatê. Neste corte de tempo, vemos que ambos

MOSTRA DE TERROR HAMMER NOS CCBBs DE RJ, SP E DF

      Com tantos canais de streaming por aí, ainda assim, é difícil achar algum filme de terror da produtora inglesa Hammer, especializada no gênero, que reinou suprema durante os anos 1960 e 70 (quem sabe, quando o HBO Max chegar ao Brasil, já que a Warner é dona do catálogo). Contudo, a mostra  Estúdio Hammer – A Fantástica Fábrica de Horror , que está em cartaz no CCBB-RJ desde o dia 6, exibirá 30 longas-metragens, produzidos entre as décadas de 1950, quando foram lançados os primeiros filmes de terror do estúdio, passando pelo auge nos anos 1960, até sua decadência nos anos 1970. No Brasil, vimos quase tudo, nos corujões da TV. O Estúdio Hammer era uma pequena produtora britânica de produção familiar que dominou o mercado global de terror e continua sendo altamente influente. A Hammer ressuscitou os ícones góticos descartados por Hollywood (sobretudo, os monstros da Universal) em filmes elegantes, sensuais e violentos que capturaram a essência da forma literária original. Embora