Para a garotada de hoje, Shazam, é apenas o nome daquele app que te diz o nome das músicas, na hora, como mágica. Para outros, fãs dos desenhos Hanna-Barbera, era aquele gênio sorridente, que salvava os irmãos Jan e Jace de apuros. Mas, para muitos outros, sobretudo fãs de quadrinhos clássicos, Shazam! é a palavra mágica que transforma o menino Billy Batson no Capitão Marvel.
Pois é. Por coincidência ou não, 'Shazam!', o filme do Capitão Marvel, chega aos cinemas pouco depois do filme da capitã Marvel (na verdade, Miss Marvel), com o qual não tem nenhuma conexão. Shazam! é da DC, e a garota poderosa, da Marvel. Confuso? Pode ficar ainda mais se você souber que existe uma família Marvel que acompanha o capitão, composta por Marvel Jr e Mary Marvel. E, nenhum deles, faz parte do universo Marvel. Muito pelo contrário. São rivais.
Criado por Charles Clarence Beck (que assinava C.C. Beck, falecido em 1989) e com roteiros de Bill Parker, foi publicado primeiro pela pequena Fawcett Comics, até ser comprado pela DC (que alegava ser o personagem um plágio do Superman). E é. Uma espécie de super-homem. Só que, em vez de um alienígena, como Kal-El/Clark Kent, o capitão Marvel é o alter-ego do adolescente Billy Batson que, toda vez que pronuncia a palavra mágica Shazam! se transforma no parrudo herói (com feições do ator Fred McMurray). Billy recebeu os poderes do mago Shazam por ter uma alma pura.
A palavra SHAZAM é formada pelas inciais de várias figuras míticas e deuses gregos, de onde vem as qualidades do herói: S, de Salomão (sabedoria); H, de Hércules (força); A, de Atlas (resistência); Z, de Zeus (poder dos raios); A, de Aquiles (coragem) e M, de Mercurio (velocidade, vôo). Acabou virando sinônimo de alguma coisa mágica.
O filme, que estreia mundialmente nesta semana, resume todos estes elementos numa roupagem moderna, e com bastante senso de humor. E transpondo, muito bem, o clima de quadrinhos para o live action, sem jamais esquecer que quadrinhos são consumidos, basicamente, por crianças e adolescentes. Billy Batson não é mais um repórter de rádio, mas um menino que, abandonado pela mãe, passou por vários lares adotivos. Ao ser incumbido da responsabilidade de encarnar o capitão Marvel, o faz relutantemente. É aí que reside parte do humor: o fortão tem a mentalidade de um menino de 14 anos. E, isso, no início, resulta em muitas cenas engraçadas. Mas, o filme vai além. Muito além do trailer, que o vendia como uma espécie de Deadpool sem palavrões. Além de divertido, tem boas cenas de ação e entrega mais do que se espera pelos trailers.
Outra mudança, dos quadrinhos para o filme, é que, o nêmesis do herói, o Doutor Sivana (no Brasil, Silvana, com L), não é mais um cientista louco, mas um camarada louco por poder e com problemas graves em relação ao seu passado. Tanto o ator que faz Sivana (Mark Strong), como o que faz o herói (Zachary Levi) estão muito bem nos papéis. Alias, o elenco está muito bem escalado. E, o filme, vai muito bem, até o fim, sem usar o nome Marvel (para não dar cartaz ou ser confundido coma rival) e promove a interação com outros heróis DC (Batman, Superman, Aquaman etc) de forma bacana.
Antes de chegar até ao filme que veremos agora (e após um longo hiato, já que deixou de ser publicado em hqs já faz algum tempo), o capitão Marvel já foi motivo de um serial para cinema (filmes exibidos em capítulos antes do filme principal, e posteriormente na TV, em episódios), nos anos 40; e também uma tosca série de TV, nos anos 70, que passava no Brasil em dobradinha com o da poderosa Ísis (que era dos mesmos produtores). Atualmente, a série (que foi o meu primeiro contato com o personagem) está em exibição no canal rede Brasil, que pega em UHF em alguns estados. No filme, não há o tigre malhado (apenas citado em detalhes na mochila de Billy), mas a família Marvel (agora, família Shazam) está sendo formada, ainda que de uma forma diferente. Valeu pela esperta adaptação.
rugidos fortes como os de malhado ;)
Pois é. Por coincidência ou não, 'Shazam!', o filme do Capitão Marvel, chega aos cinemas pouco depois do filme da capitã Marvel (na verdade, Miss Marvel), com o qual não tem nenhuma conexão. Shazam! é da DC, e a garota poderosa, da Marvel. Confuso? Pode ficar ainda mais se você souber que existe uma família Marvel que acompanha o capitão, composta por Marvel Jr e Mary Marvel. E, nenhum deles, faz parte do universo Marvel. Muito pelo contrário. São rivais.
Criado por Charles Clarence Beck (que assinava C.C. Beck, falecido em 1989) e com roteiros de Bill Parker, foi publicado primeiro pela pequena Fawcett Comics, até ser comprado pela DC (que alegava ser o personagem um plágio do Superman). E é. Uma espécie de super-homem. Só que, em vez de um alienígena, como Kal-El/Clark Kent, o capitão Marvel é o alter-ego do adolescente Billy Batson que, toda vez que pronuncia a palavra mágica Shazam! se transforma no parrudo herói (com feições do ator Fred McMurray). Billy recebeu os poderes do mago Shazam por ter uma alma pura.
A palavra SHAZAM é formada pelas inciais de várias figuras míticas e deuses gregos, de onde vem as qualidades do herói: S, de Salomão (sabedoria); H, de Hércules (força); A, de Atlas (resistência); Z, de Zeus (poder dos raios); A, de Aquiles (coragem) e M, de Mercurio (velocidade, vôo). Acabou virando sinônimo de alguma coisa mágica.
O filme, que estreia mundialmente nesta semana, resume todos estes elementos numa roupagem moderna, e com bastante senso de humor. E transpondo, muito bem, o clima de quadrinhos para o live action, sem jamais esquecer que quadrinhos são consumidos, basicamente, por crianças e adolescentes. Billy Batson não é mais um repórter de rádio, mas um menino que, abandonado pela mãe, passou por vários lares adotivos. Ao ser incumbido da responsabilidade de encarnar o capitão Marvel, o faz relutantemente. É aí que reside parte do humor: o fortão tem a mentalidade de um menino de 14 anos. E, isso, no início, resulta em muitas cenas engraçadas. Mas, o filme vai além. Muito além do trailer, que o vendia como uma espécie de Deadpool sem palavrões. Além de divertido, tem boas cenas de ação e entrega mais do que se espera pelos trailers.
Outra mudança, dos quadrinhos para o filme, é que, o nêmesis do herói, o Doutor Sivana (no Brasil, Silvana, com L), não é mais um cientista louco, mas um camarada louco por poder e com problemas graves em relação ao seu passado. Tanto o ator que faz Sivana (Mark Strong), como o que faz o herói (Zachary Levi) estão muito bem nos papéis. Alias, o elenco está muito bem escalado. E, o filme, vai muito bem, até o fim, sem usar o nome Marvel (para não dar cartaz ou ser confundido coma rival) e promove a interação com outros heróis DC (Batman, Superman, Aquaman etc) de forma bacana.
Antes de chegar até ao filme que veremos agora (e após um longo hiato, já que deixou de ser publicado em hqs já faz algum tempo), o capitão Marvel já foi motivo de um serial para cinema (filmes exibidos em capítulos antes do filme principal, e posteriormente na TV, em episódios), nos anos 40; e também uma tosca série de TV, nos anos 70, que passava no Brasil em dobradinha com o da poderosa Ísis (que era dos mesmos produtores). Atualmente, a série (que foi o meu primeiro contato com o personagem) está em exibição no canal rede Brasil, que pega em UHF em alguns estados. No filme, não há o tigre malhado (apenas citado em detalhes na mochila de Billy), mas a família Marvel (agora, família Shazam) está sendo formada, ainda que de uma forma diferente. Valeu pela esperta adaptação.
rugidos fortes como os de malhado ;)
Além do seriado, lembro de um desenho animado com a família do Capitão Marvel. Tinha a esposa, um tio e um garoto, que não fazia parte da família, mas gostava tanto do capitão Marvel que, quando dizia seu nome, também se transformava...rsrs
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