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Mostrando postagens de junho, 2018

SEQUENCIAS E CONSEQUENCIAS

Atualmente, quase toda semana, estreia uma nova sequencia ou reboot de filme conhecido. é cada vez mais difícil nos depararmos com algum material inédito nas telas. e, os poucos que tentam, muitas vzs não são recompensados por publico/bilheteria. parece que, a plateia, assim como cada vez mais, exige filmes dublados, tbm quer ver mais do mesmo. por isso, existem sequencias realmente validas e outras que são apenas capítulos para manter alguma serie/saga rolando. estão chegando aos cinemas do brasil, por estes dias, duas sequencias que se encaixam nisso. uma delas, a para 'sicario', vem de um filme que realmente trouxe uma abordagem diferente a um tema que sempre vemos sob o angulo do filme de ação banal: a realidade dos carteis de drogas que atuam na fronteira do méxico com os estados unidos. sicario (escrito por taylor sheridan, o melhor roteirista da atualidade) bateu forte, quase como um documentário. foi um filme pequeno e barato, mas que deu bom retorno. e, assim, a

BOM PROGRAMA DUPLO

Nesta semana de Copa de Futebol e estreia do novo parque jurássico, destacam-se dois pequenos filmes, que trazem um sopro de novidade e são diferentes do convencional:  'O amante duplo', nova doideira do francês François Ozon (o filme mais concorrido do recente Festival Varilux) e 'Hereditário', um filme de terror acima do habitual... Houve um tempo, em que filmes de terror, eram atmosféricos e menos óbvios. Porque não eram feitos apenas para adolescentes, como atualmente. Não apelavam só para efeitos sonoros baratos e nem tinham elementos jogados em cena gratuitamente. Eram tempos de clássicos assustadores, como ‘O bebê de Rosemary’ e ‘O exorcista’, por exemplo, filmes que jamais serão esquecidos por quem os vê.    O tempo dirá se este será o caso de ‘Hereditário’. Mas, fica patente que, este, já está na lista de um dos melhores filmes sobre cultos demoníacos e possessão (com um toque de DR familiar, inclusive, para justificar o título) vistos recen

FUGINDO DOS DINOSSAUROS. DE NOVO!

   Quando foi lançado, ha 25 anos (já?), 'Jurassic Park' foi um marco. Não apenas foi o último grande filme de aventuras dirigido por Spielberg (seu mais recente, 'Ready player one', nem fez ondas), como foi um divisor de águas nos efeitos especiais: pela primeira vez, víamos dinossauros criados em CGI (computer graphics image), como muito bem integrados com a parte real do filme. Apenas James Cameron (com 'terminator 2' e 'o segredo do abismo') criou filmes, em suas épocas, com efeitos especiais tão revolucionários. Enfim, 'Parque dos dinossauros', foi um triunfo.   É claro que, pelo sucesso do filme, vieram sequencias, duas, que nada acrescentaram ao todo. Afinal, a trama, por mais que tentassem disfarçar, sempre acabava com humanos fugindo de répteis gigantes, fosse num parque, numa ilha, numa cidade, whatever. Aliás, algo muito recorrente na obra de Michael Crichton, de cujo livro se originou o filme. Já nos anos 70, uma obra sua, 

MERLI: FILOSOFIA NADA BARATA

Descobri, há alguns meses, uma ótima série espanhola, no Netflix. E, não, não é aquela sobre a qual todo mundo fala, que envolve uns mascarados e roubo a banco. É bem menos clichê. É algo que eu nem veria, normalmente: uma série teen, passada numa escola secundária. É ‘Merli’. Vi as três temporadas (a série já está encerrada) com um prazer que não sentia há muito tempo.   Merli é o nome de um professor de filosofia sexagenário (Francesc Orella, magnífico!), que dá aulas para uma garotada na casa dos 16, 17 anos, numa escola pública de Barcelona, a Angel Guimera. Mas, a grande sacada da série, é usar da filosofia, para passar lições de vida para a galerinha, a qual Merli batizou de os Peripatéticos (filósofos da Grécia Antiga que seguiam Aristóteles) do Século XXI. Cada episódio leva o nome de um filósofo importante (de Platão a Nietzsche, de Sócrates a Foucault), e as filosofias/ideias deles, são aplicadas e inseridas na trama, perfeitamente.    Além disso, o que sobres

A VINGANÇA DA LOLITA

Jen (Matilda Lutz, linda) é uma Lolita dos tempos modernos. Não tão jovem quanto a de Nabokov. Esta, namora um homem mais velho, rico e casado, que é o seu sugardaddy, paga por seus luxos. Em troca, ela lhe retribui com sexo. Incrivelmente sensual, Jen provoca olhares desejosos de todos. Inclusive, de dois ‘sócios’ de seu amante, que chegam, antes da hora, ao recanto ermo, onde o casal vivia seu idílio.   É aí, que tudo começa a dar errado. Subitamente, de troféu sexual (consentido), Jen passará a ser, literalmente, troféu de caça para os homens, por conta de uma situação que fugiu ao controle. Contudo, aquela moça fútil, aparentemente frágil, não será presa fácil. A necessidade de sobrevivência, lhe dará uma força, que ela mesmo, não imaginava ter.     Nesta violenta alegoria, que estreia nos cinemas brasileiros nesta primeira semana de junho, a diretora francesa Coralie Fargelat (que tem ótimo domínio de câmera e da linguagem cinematográfica), utiliza vários elemento