Nunca tive paciência para ler os grandes livros de fantasia medieval. Quando adolescente, pulei "O senhor dos anéis" e esperei anos pela satisfatória trilogia de Peter Jackson, depois de um longa em desenho incompleto do Ralph Bakshi. Mas gosto do tema/clima. Um de meus desejos ainda não realizados é ir até as highlands e ficar no meio daquela névoa nas paisagens inclinadas. Nunca tinha ouvido falar nos livros "A game of thrones", do George R.R. Martin (o unico George Martin que conheço é aquele óbvio) até que bati os olhos no primeiro episódio da adaptação de seu livro para a nova série da HBO, "Game of thrones", que estreou nos EUA na semana passada e chega aqui na próxima semana.
A partir do episódio piloto da série (e sem nunca ter lido uma linha dos livros), já dá para ver que vem coisa muito boa por aí, nessa saga sobre sete reinos que são comandados por um único trono. Tanto que, após a exibição nos EUA, a série já teve a sua próxima temporada garantida, coisa que nem "Roma" teve. A produção é fantástica, e suplanta muito filme atual. Já dá para sacar que vem aí uma trama com muita luta, sangue, mortes, sexo (incluindo incesto) e até infanticidio. Mas sem a vulgaridade quase pornô de "Spartacus" (que é divertido, num modo meio trash/camp), porque há um bom enredo em volta, bom texto, bons atores, bons diálogos. Por ora é só o que dá para dizer. O indefectível Sean Bean e uma Lena Headey loura estão lá. E os White Walkers, também. Vai valer acompanhar, já que não ha nada igual na TV atual. Melhor ainda se for em alta definição, no HBO-HD
*update: o segundo episódio deixou claro que esta já é a melhor nova série do ano, sem duvida. E o terceiro, só consolidou isso.
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