Com as mortes de Kurt Cobain e Layne Staley no calendário do mês, lembrei dos breves contatos que tive com ambos. Primeiro com Cobain: estava num plantão, junto com eva joory, e nossa missão era emboscar alguem do nirvana nos corredores do hotel intercontinental, em sao conrado (onde kurt e courtney ja tinham armado barracos homericos no finde). Eu e eva circulamos pelo hall, fomos ate ao bar (infiltrados, claro) e, numa dessas, passa Cobain, alucinado, gritando, nao dizendo coisa com coisa. Usava aquela roupa meio pijama com que aparece em algumas fotos. Curioso como me lembrou renato russo, alguns anos antes, em igual estado, pelos corredores de um hotel em brasilia. Eram almas gemeas, no sentido de serem idolos pop que se auto-imolaram publicamente, em nome da fama. Nesta noite, nao teve jogo com Cobain. Na tarde seguinte, ele foi gentil com a galera do pgm College Radio. E só (bom, amigo meu, roberto berliner, pegou o braço da guitarra que ele quebrou no show). Eu e Eva acabamos no quarto do baixista krist novoselic, falando de politica local e mundial, com a imensidao da rocinha emoldurando a janela do quarto, servindo como contra-ponto.
Em outro hotel, o ex-rio palace, no posto seis (copa), buscava falar com alguem de outro hollywood rock. dando incertas pelo lobby (no qual, certa vez, shaun ryder me ofereceu tabletes de ecstasy), de repente, surge Layne, com um skate de street nas mãos e doido para saber onde podia usa-lo. me aproximei e dei a dica do bowl (mal feito) do arpoador, ali do lado. Em ultimo caso, dava para brincar um pouco no redondo da praça, com aquele visual ao fundo. Ele topou, e levei-o até lá. Mas, para nao perder a confiança do cara, nao atuei como jornalista, e sim como skatista. Layne era bem discreto, falava baixo e pouco, e nao aparentava estar constantemente chapado, como kurt. nesta tarde, definitivamente, nao estava. Entao, falamos apenas de skate, contei pra ele um pouco da cena local (ainda nao tinhamos bob arrebentando na gringa) e ele disse que sempre andava de skate quando queria dar um tempo. Nao parecia aquele cara sombrio e angustiado das letras do aic. O que me passou, é que ele era um cara muito fragilizado, que exorcizava seus demos via música. adorei o show da banda, e ouvi muitas vzs, após sua morte, Layne e a questão final da letra de 'would?'
Em outro hotel, o ex-rio palace, no posto seis (copa), buscava falar com alguem de outro hollywood rock. dando incertas pelo lobby (no qual, certa vez, shaun ryder me ofereceu tabletes de ecstasy), de repente, surge Layne, com um skate de street nas mãos e doido para saber onde podia usa-lo. me aproximei e dei a dica do bowl (mal feito) do arpoador, ali do lado. Em ultimo caso, dava para brincar um pouco no redondo da praça, com aquele visual ao fundo. Ele topou, e levei-o até lá. Mas, para nao perder a confiança do cara, nao atuei como jornalista, e sim como skatista. Layne era bem discreto, falava baixo e pouco, e nao aparentava estar constantemente chapado, como kurt. nesta tarde, definitivamente, nao estava. Entao, falamos apenas de skate, contei pra ele um pouco da cena local (ainda nao tinhamos bob arrebentando na gringa) e ele disse que sempre andava de skate quando queria dar um tempo. Nao parecia aquele cara sombrio e angustiado das letras do aic. O que me passou, é que ele era um cara muito fragilizado, que exorcizava seus demos via música. adorei o show da banda, e ouvi muitas vzs, após sua morte, Layne e a questão final da letra de 'would?'
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