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Mostrando postagens de outubro, 2007

ROCK-SE!

NESTA QUARTA-FEIRA, 31 DE OUTUNRO, NO CLUBE 69 (QUE FICA EM CIMA DO BAR DEVASSE DE IPANEMA, NA ESQUINA DE PRUDENTE DE MORAES COM FARME, NA QUADRA DA PRAIA) ESTREIA A NOVA FESTA DE JOSE ROBERTO MAHR, A ROCK-SE! EU E O TITO DA PARADISO (CASA DA MATRIZ) SEREMOS OS CONVIDADOS DA ESTRÉIA E, POR ISOS, O ZÉ ME LIBEROIU UMA LISTA DE CONVIDADOS, DE DEZ DA NOITE A UMA DA MANHÃ, QUE ENTRARÃO NA FESTA SEM PAGAR E AINDA TERÃO DIREITO A BEBIDAS LIBERADAS DURANTE O COQUETELKD E LANÇAMENTO. MAS, PARA ISSO, OS INTERESSADOS TERÃO QUE DROPAR OS NOMES AQUI NESTE POST, ATÉ A QUARTA-PFEIRA, AO MEIO-DIA, PARA QUE EU REPASSE A LISTA PARA O ZÉ, QUE FICARÁ NA PORTA. QUEM CHEGAR DEPOIS DE 1AM PAGA R$ 15 E NAO TEM MAIS BEBIDA LIBERADA, PQ O COQUETEL JA TERA SE EN CERRADO. CAPISCE? *os nomes nao aparecerão no post, mas quem disse que vai já está na lista, ok? a lista fecha às 16h de hj (quarta)

tim, noite 2

JULIETTE & THE LICKS = no que pese o fato de Juliette ser uma ótima performer e recitar direitinho a cartilha dos clichês do rock, sua banda é apenas ok e as músicas são monótonas e parecidas com o rock farofa dos anos 80. Qualquer banda de bar no US toca igual. Se naquele palco estivesse o Garbage as coisas teriam sido muito melhores, sem duvida. THE KILLERS = show grandioso como os americanos sabem fazer, realçando a cafonália de Las Vegas com o lado mórmom de Brandon Flowers, que parecia um pastor. Nota dez na produção, mas fica aquele sentimento de algo burocrático. Flowers (e suas flores), ao vivo lembra o extinto Freddie Mercury. Na volta pro bis, uma versão alegrinha demais para "Shadowplay" do Joy Division (que está na trilha de "Control"). Mas as músicas do primeiro disco são melhores. E o Muse, também. CRAIG ARMSTRONG = o maestro do massive attack fez um set atmosférico e com clima de chill out, q as vzs virava um electro de pista e acordava o povo (qu

tim, noite 1

BJÖRK = o primeiro tim no mam fechou com um maravilhoso show de bjork com 808 state numa tarde de domingo. depois, ela voltou para um show anti-climatico no metropolitan. e, agora, na marina da gloria, fez uma apresentacao fantastica. nao tao boa qnto da primeira vez, mas sempre surpreendente. Bjork é índio e alien ao mesmo tempo, mixa muito bem terra e tecnologia sem q vire aquela coisa chata de musica experimental étnica. sempre vale a pena. HOT CHIP (foto2) = se o devo fosse ingles é fa do new order teria virado o hot chip. os rapazes ingleses são muito melhor ao vivo do que no disco, quase uma versao tosca de kraftwerk com ecos de synth-pop dos anos 80. e se garantiram tocando logo os dois unicos hits (boy from school e over & over) e fecharam o set com duas novas musicas novas e longas, citando "temptation" do new order na primeira, e "when doves cry" do prince, na segunda. cade o rock? ta no chip quente. ARCTIC MONKEYS = parece q a ficha ainda nao caiu pa

A volta dos freaks & geeks

No começo dos anos 90 existiu uma serie sensacional chamada "Freaks & geeks " (já fiz post disso aqui qndo a caixa de DVDs com todos os eps saiu, infelizmente nao no brasil), que nao deu certo. Era boa demais pra TV aberta. Mas seu produtor/criador, Judd Apatow, esperou a galera daquela safra crescer, e, enquanto ganhava dinheiro estourando Steve Carell, desabrochou os freaks e geeks dele, que agora estao revolucionando a comedia para jovens adultos. Além do "virgem de 40 anos", outras duas produções de Apatow criaram os parâmetros para a moderna comédia dos anos 00: "knocked up/ligeiramente gravidos" e "superbad", ambos em cartaz na cidade. Nestes filmes, Apatow usa parte da galera que se revelou em f&g, como o seth rogen (que esta nos tres filmes) e mais alguns do elenco secundario. Rogen, alias, é um dos roteiristas de "Superbad", baseado em memorias da adolescencia do proprio. Ele seria aquele tipo gordinho, mas, como ja tav

Tim ou Terra?

Nesse finde chega o Tim Fest 2007 ao Rio. Só que, se vc quiser ver Bjork (com Antony & The Johnsons), Killers (com Juliette & The Licks) ou Arctic Monkeys (com Hot Chip) terá que pagar um bilhete unitário de R$ 180 para CADA, ou a metade, se tiver carteira de estudante. Já em SP, onde dizem, que a galera tem mais grana e vai a tudo qnto é show, paga-se apenas um preço único pra ver essa gente toda (menos Antony), acho que cerca de 150 contos. Ou seja, dá pra ir a SP de buzum e voltar e ainda assim vai se gastar menos do que vendo tudo aqui no Rio a pé. Aí, uma semana depois tem o festival Planeta Terra, em São Paulo (ah, paulistas, compensados com tantos shows legais em troca da poluição constante e do triste e sujo Tietê) com Lily Allen, Kasabian, Devo, CSS, datarock, Devo, Vitalic e outros, tudo isso por um preço só, menos que uma entrada de Tim aqui. To pensando em ir pra Sampa no meio da semana que vem pra já pegar os Chemical Brothers e esticar até o Terra, aproveitando pr

vivemos em loop

Sempre que se está de férias, longe de sua realidade, qndo a gente volta sente um baque. ele é maior ou menor de acordo com sua idade ou lugar visitado (ja quis abandonar tudo sem olhar pra tras meia duzia de vzs). só uma coisa não muda: voltar e notar que, por aqui, nada muda, absolutamente, em uma semana ou 20 anos (bom, antes do real a moeda local mudava quase toda semana). apesar do tamanho do país, o brasil é regido basicamente pelo que a rede globo mostra. saiu no jn, é verdade inquestionavel. os jornais e revistas dao manchetes para fatos novelescos como se reais fossem. por mais que os sopranos fizessem sucesso nos eua, a serie jamais sairia com chamada de capa no ny times, p ex. afinal, aquele é um jornal serio. ja nosso pais, nao. ai, a gente pega o jornal e sao sempre as mesmas noticias: politico roubou, menor matou, o escandalo tal estourou, so que, no fim, nenhuma das partes paga pelo crime e dai a algum tempo eles se renovam e se repetem. e a vagabunda do mes na playvaca

NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!!

NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! NÃO COMPREM NADA NO SUBMARINO!!! *to quase um mes tentando trocar um lance que veio com defeito e esses putos ainda nao me atenderam, ficam no jogo de empurra, duas semanas so pra conseguir fazer contato (impossivel por telefone, quase impossivel por email), nao trocam, nao cancelam, nada. ja fiz troca por site americano q levou menos tempo. entao, se vcs nao quiserem se aborrecer, FUJAM DESSE SITE, É O PIOR DO BRASIL!!!

troca-troca

Lembram-se de quando éramos guris (levando em conta que a maioria dos coveiros estao ja na casa dos 18 anos +) e juntavamos tampinhas, caixas ou bagulhos do tipo para trocar por algum brinde? uma de minhas coleções favoritas foi a de garrafas miniaturas de coca-cola, que vinham com o logo de cada pais (cocas arabes, gregas, japas etc). a gente juntava um numero tal de tampinhas, esperava passar o caminhao ou ia nalgum posto de troca (tipo uma padaria) e, sem dar nenhum puto em volta, levava pra casa um case com 4 ou 6 garrafinhas. cool... pensei nisso pq notei q, hj em, dia, nao se ganha nada em troca de nada, tem q pagar. vi um anuncio do jornal lance, que da uma replica da camisa que pelé usou qndo fez o gol mil. mas, pra levar, tem q juntar trocentos selos, q saem diariamente no jornal, e ainda dar mais uns 20 contos pra poder ter a tal camisa. e os brindes atuais da coca, da elma chips e similares sempre pedem grana em troca, nao sao mais gratuitos. ou seja, alem de vc consumr o pr

Lixo de luxo

Por incrivel que pareça, sairam uns cds bons por aqui essa semana: os novos do Hard Fi e Ash, o primeiro do Justice (esse me surpreendeu) e a coletanea do Garbage. E semana que vem sai aqui, finalmente, o novo do LCD Soundsystem, provavelmente pq a banda ta vindo tocar cá. Confesso que nutro grande apreço pelo Garbage, uma das últimas bandas com um(a) bandleader com alto poder de carisma, nao só pq soy macho e a shirley manson é um pedaço de mulher. Já perdi shows da banda por duas vzs, por chegar na cidade na véspera. Um deles foi a primeira gig do garbage em londres, no astoria, em 1995. sold out, claro. desde então, espero a oportunidade de ve-los, aqui ou lá fora (tenho uma amiga q ate ja trabalhou com eles no making of de um clipe). agora as chances são menores, pq a banda tá meio se fragmentando, vem ai um solo da shirley e coisa e tal. mas, quem sabe, com a saida do cd best of eles nao resolvem fazer uma turne e pousar finalmente por aqui? vale lembrar que o primeiro disco do ga

up & down

poizé. como o guarany comentou no post abaixo, a gente aqui falou muito dos downloads, mas nao tanto do conteudo, de dois dos mais baixados itens do momento, o filme "tropa de elite" e o novo disco do radiohead, "in rainbows". eu já começo respondendo ao nosso amigo em oz: nunca fui tao fa assim do radiohead, nao. mas adoraria ver um show da banda. na epoca em que eles lançaram os melhores discos, anos 90, eu tava mais na eletronica e gostava mais do primal scream. mas ouvi "ok computer" e achei um discaço. e, antes disso, adorava "freak". e, sim, gostei do novo disco, embora ele nao seja a obra-prima que todos esperavam. já sobre "tropa...", vi antes baixado, como metade do pais, mas revi no cinema. achei a mesma coisa, nao mudou nada, so o fato de ter a porrada na cara de forma maior. nao acho o filme fascista, ate pq ele nao toma partido nenhum, so narra os fatos. tbm nada tenho contra mary jane (pra mim, pior é ver criança nas rua

Metaaaalll!!!

É praticamente impossivel para um garoto na casa dos 13, 15 anos, passar incólume pelo heavy metal. Apesar de meu background ser punk/goth, tive minha fase heavy em paralelo, ouvindo muito motorhead, maiden, girlschool e judas. Depois tive uma fase forte com Metallica, Anthrax e Megadeth, sem contar Suicidal, q era mezzo punk, mezzo metal. O sentimento headbanger me voltou após assistir ao excelente doc "Metal: a headbanger´s journey", que tá em cartaz numa sala do Unibanco Arteplex. Ele foi feito pelo headbanger e antropólogo canadense Sam Dunn (na foto, na Noruega), e, por isso, não tem bullshit. O cara cresceu batendo cabeça e, usando de sua profissão, viajou parte do planeta e entrevistou os principais ícones do gênero para tentar explicar o que faz do heavy metal um som tão querido pelos moleques (e tão odiado pelos pais e otoridades), e que, mesmo fora da mídia, nunca sai de moda. Eu diria q isso tem muito a ver com testosterona e rebeldia, inerentes a quem é teen e mac

Glasto não tá gasto

Essa semana as TVs por assinatura andaram exibindo programas sobre festivais musicais que rolam anualmente no verão inglês. A TNT passou trechos do V Festival deste ano (que rolou ha uns dois meses). Este botei pra gravar e verei depois. O problema é que na TNT os programas passam com som mono e com intervalos. É a TV aberta do cabo. Mas ontem, depois de chegar do prantão do grobo (onde estou agora enqnto digito), assiti na HBO a "Glastonbury". Primeiro, achei se tratar de mais uma coletânea do famoso festival. Mas, na verdade, era um fabuloso documentário dirigido por Julien Temple (que já fez clipes do Cure e assinou o filme-manifesto "The great rock´n´roll swinddle", dos Pistols). Ele não só traça os 30 anos do festival, como o faz de uma forma absolutamente diferente do formal. Temple começa falando do lugar onde rola o festival, no Vale de Avalon, ao lado de Stonehenge, onde, supostamente, estaria enterrado o rei Arthur da lenda de Excalibur. Daí em diante trat

Notícias do mundo bizarro

Como disse o Vida Fuleira num comment do post abaixo... Aproveito para dar mais algumas: perto aqui do grobo, na saída do túnel que fica ao lado do O Dia, tem um daqueles típicos acampamentos de mendigos. Só que, para demarcar terreno, vejam o que o dono do pedaço escreveu num imenso cartaz num papel branco: PROIBIDO CAGAR AQUI! Hoje dei a minha primeira flanada pela cidade após a volta da ilha do norte. E notei uma coisa que já sabia, mas que já tava, literalmente, entranhado no meu cotidiano. Não se pode andar em nehnuma rua do centro do rio sem sentir o inconfundivel cheiro de urina. Mija-se em toda parte, a toda hora, de todo jeito (e, pelo que ja vi em livros de historia, é uma tradição local, já se mijava assim nos tempos do império). Meu cãozinho faz o mesmo na rua do meu bairro (o cocô eu cato), mas é pra marcar território. E ele não tira o pau na frente de senhoras, só levanta a perninha, discretamente. Já aqui, os marmanjos sacam a pistola na maior, seja dia ou noite, passand